Presidente do SPFC descarta Borré e G. Neves: 'Não vamos iludir o torcedor'
O São Paulo tem sido um dos clubes mais ativos no mercado de transferências neste início de temporada. O time do Morumbi acertou as contratações de Miranda, Benítez, William, Bruno Rodrigues e Éder até o momento.
Entretanto, as chegadas do zagueiro Kanu, do Botafogo, Gabriel Neves, do Nacional (URU) e Borré , do River Plate (ARG) foram descartadas pelo presidente Julio Casares.
Em entrevista ao 'Seleção Sportv', o mandatário afirmou que a nova gestão terá responsabilidade financeira e não fará investimentos que fujam do orçamento do clube.
"O Borré é um grande talento mundial. Claro que o São Paulo na sua tradição sempre está olhando para esses tipos de negócio. Mas as condições com o Borré tem que ser condições reais. Não adianta iludir o torcedor. Se o São Paulo um dia tiver um fundo, apoio de parceiros e empresários, o São Paulo pode prosseguir. Mas tirar do orçamento um investimento do tamanho que implica trazer o Borré, o São Paulo não fará. Mas vamos continuar na luta. Acertando negociações responsáveis, e aquelas que não indiquem a nossa condição de fazer, desistimos. De forma sempre transparente", disse o presidente.
Julio Casares explicou a desistência pela contratação do zagueiro Kanu. Segundo o presidente, a dívida existente entre São Paulo e Botafogo inviabilizou o negócio.
"O Kanu é um zagueiro jovem e promissor e fizemos todos os esforços para que tivéssemos o Kanu conosco. Entretanto, nós temos uma dívida com o Botafogo e não tinha sentido adquirir um jogador sem o abatimento dessa dívida. É um grande jogador. Mas o Botafogo insistiu nessa posição e o assunto está encerrado", comentou.
O meia Gabriel Neves também foi descartado como novo reforço. A exemplo de Borré, a pedida do Nacional (URU) excedeu os limites de investimento do São Paulo para temporada.
"O Gabriel Neves é um jogador interessante, que tem qualidade de passe, do Nacional (URU), mas chegamos no nosso limite da responsabilidade financeira. Por isso, nós encerramos a negociação. Nós não faremos loucuras em contratações. O Miranda, Benítez, Éder e os outros que chegaram atendem essa dinâmica. São negociações feitas diretamente com os atletas, com investimentos de luvas e salários com os jogadores, e com princípios de produtividade para que tenham a reforma dos contratos", finalizou.
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