Rafinha nega questões financeiras e crítica bastidores do Flamengo
Rafinha conversou hoje com o 'Seleção', do SporTV, e comentou sobre a desistência do Flamengo em sua contratação. Segundo o lateral, a parte financeira não foi o motivo principal da escolha da equipe carioca, justamente pelas flexibilizações que ofereceu nas negociações e ainda colocou que a sua liderança pode ter pesado negativamente.
"Sei o momento, o que o clube está passando, queria voltar ao Flamengo, queria voltar. Eu sugeri que poderiam me pagar em 2022, quando o público voltar, eu flexibilizei de todas as formas", disse ele, que completou:
"Não era de jeito nenhum o valor da primeira passagem, não tem nem comparação, eu abri mão disso, sei da situação, sei como é. O valor era muito menos da primeira passagem. Todo mundo falando de dinheiro, o torcedor não sabe da realidade, eu iria receber bem menos. Eu nem sabia quanto ia receber, estava esperando o Flamengo me fazer uma proposta."
Sobre sua liderança, Rafinha afirmou que se vê vítima de uma guerra política. Em suas declarações, ele falou que sua volta poderia deixar o departamento de futebol do clube muito forte.
"É chato, porque fui vítima da guerra polícia. Distorceram um pouco e falaram que foi financeiro e não foi. Eu não sabia dessa guerra e que chegaria neste ponto. Eu paguei o pato, fiquei 35 dias esperando a decisão e não deu certo", desabafou Rafinha, completando o raciocínio:
"Todos sabem o que eu fazia dentro do Ninho. Isso chega. Sabem que minha liderança é forte, em todos clubes que joguei. Isso pesa um pouco. O Departamento de Futebol ficaria muito forte com a minha volta. Com isso, não quiseram deixar essa força voltar. Quem perde é o futebol, o Flamengo."
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