Pai 'surpreende' a mulher e coloca nome de 3 jogadores do Flamengo no filho
O barbeiro Gênesis Braga, de 26 anos, decidiu expressar seu amor pelo Flamengo ao batizar o filho caçula, nascido no último dia 12 de abril, como Gabriel Henrique Arrascaeta Chagas da Silva.
Mas a homenagem foi motivo de disputa entre ele a mulher, Fernanda, que ficou sabendo do nome escolhido para o bebê, com referências aos jogadores Gabriel Barbosa, Bruno Henrique e Arrascaeta, apenas após o parto.
"Se fosse homem, eu escolheria o nome, e se fosse mulher, ela. Então eu falei que ia ser Bruno Henrique. Depois eu mudei de ideia, falei que ia ser Gabriel Henrique, por conta dos dois jogadores, só que na minha cabeça eu já tinha Gabriel Henrique Arrascaeta, e ela não sabia disso", detalhou Gênesis ao UOL.
"Aí passou o tempo, o neném nasceu, no dia em que ele nasceu eu expliquei pra ela: 'olha, eu vou colocar o nome de Gabriel Henrique Arrascaeta'", lembra o barbeiro, aos risos.
Segundo ele, a primeira reação de Fernanda, que trabalha como cabeleireira, foi de indignação.
A mulher chegou a "ameaçar" fugir com o bebê, o que não mudou os planos de Gênesis, que mora em Manaus, capital do Amazonas, e é fanático pelo Flamengo dede 2005, quando o pai o levou para assistir a um jogo do time na cidade.
"Ela ficou meio chateada. Falou: 'eu não quero esse nome pro meu filho, que nome feio, estranho, eu vou fugir com ele e você não vai ter nem o gosto de chamar ele desse nome'. Ela falou, assim, séria, mas eu sabia que ela não ia fazer, sabe?", contou o manauara.
No cartório, Gênesis teve que explicar ao escrivão a escolha do nome, contando que os funcionários entenderam a homenagem aos jogadores que ajudaram o Flamengo na conquista de títulos como a Libertadores em 2019, após 38 anos de jejum, depois que viram sua tatuagem com o símbolo do time.
Ele ainda lembra que ao voltar à maternidade, com a Certidão de Nascimento em mãos, não perdeu a oportunidade de provocar a mulher, contrariada com a escolha.
"Ela já me olhou sério e eu fui balançando e mostrando: 'coloquei, cadê meu Arrasca? cadê meu Arrasca?", conta o torcedor fanático, bem-humorado.
O barbeiro conta também que hoje a mãe do bebê já aceitou melhor o nome "diferente", apesar do susto inicial.
Agora, Genêsis espera que assim como seu filho mais velho, de um relacionamento anterior, o mais novo também torça para o Flamengo, acompanhando o resto da família.
Mas caso decida apoiar um rival, Gabriel Henrique não seria o primeiro a "desobedecer" a tradição.
"Eu vou fazer de tudo, porque meu filho mais novo é, minha esposa é, meu pai é, nós somos doentes pelo Flamengo. Mas minha irmã, minha mãe falou que ela ia ser vascaína e ela acabou virando vascaína mesmo, sendo que a família toda é flamenguista, acabou acontecendo isso com a gente", "lamenta" ele, sem deixar de exaltar seu amor pelo time.
"A minha relação com o Flamengo é muito forte, é muito intensa. Eu vivo de Flamengo", conclui.
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