Marcelo Adnet resolveu "narrar", imitando a voz de Galvão Bueno, o depoimento do ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo à CPI da Covid, hoje, no Senado.
Na sequência, Adnet postou em sua conta na rede social um vídeo mostrando o depoimento de Araújo e narrou com a voz de Galvão. O humorista brincou que o ex-ministro estava "enrolando, gaguejando".
"Bem amigos da Rede Globo. Aí está Ernesto Araújo. Ele vai enrolando, ele vai gaguejando. Chanceler, embaixador, não sabe o que é o que. Parece inebriado pelo álcool gel. Suas palavras não fazem mais sentido, ele vai dando voltas com a bola em campo, joga sem nenhum objetivo, joga pro lado", narrou.
"Casagrande, o que é isso?", questionou Adnet, antes de imitar a voz do comentarista Walter Casagrande Júnior.
"Ele fala grosso com a oposição, né? Quando estava no poder, surfando no poder. Agora, está falando fino na CPI, né? Nem falando ele está, porque ele está basicamente gaguejando."
"Ele que vai gaguejando, que não tem nenhuma intimidade com a máscara, a máscara vai caindo, seus argumentos vão caindo por terra. Ele não sabe mais o que fala, gesticula ao léu."
" E aí Renan Calheiros, que tá jogando mais à esquerda do que o Randolfe, amigos", narrou Adnet, com a voz de Galvão.
"Vai vivendo um drama Ernesto Araújo e com ele todo o Brasil. Sua máscara vai diminuindo, parece sentir o constrangimento. Até mesmo a máscara parece não resistir. Vai gaguejando. Mais uma vez. Vamos contar aí o gaguejômetro."
"Quanto a cair a posse de gaguejo do ministro Ernesto Araújo é imensa. Vai tendo dificuldade de expressar, parece um gringo, parece que está aprendendo português recentemente."
"Weingartner falou bem porque é uma palavra estrangeira. Para quem não conhece alemão, não esteve em Dusseldorf, Weingartner quer dizer 'Jardim de Vinho'."
"A máscara vai parecendo uma coisa de festa infantil. Aí não. Parece uma galinha de festa infantil. Uma espécie de bico."
Marcelo Adnet, no fim da narração com a voz de Galvão Bueno
No depoimento de hoje, Araújo negou que a sua atuação à frente do Itamaraty tenha colaborado para o caos que se instalou no Brasil em decorrência da pandemia do coronavírus. A CPI investiga ações e omissões do governo Bolsonaro na pandemia.