Reinauguração do Pacaembu será no final de 2023, diz CEO de concessionária
As reformas no Pacaembu iniciaram há poucos dias, e segundo Eduardo Barella, CEO da concessionária Allegra Pacaembu, o torcedor terá que esperar até 2023 para voltar a frequentar o estádio.
Em entrevista ao "Os Donos da Bola", Barella informou que as obras durarão 28 meses, com reinauguração prevista para o final de 2023. Com a reforma, o Pacaembu terá capacidade para receber 26 mil pessoas.
"A demolição do tobogã vai demorar três meses. A obra total vai demorar 28 meses. Nós devemos voltar a receber jogos no final de 2023, quando a gente deve ter a reinauguração do estádio. A gente quer receber toda a população de braços abertos", falou o empresário.
Barella explica que o projeto de modernização do estádio - incluindo a demolição do tobogã para a construção de um prédio comercial - visa a maior utilização do Pacaembu, tanto para o futebol quanto para o dia a dia da cidade.
Em relação ao futebol, o empresário explica que a reforma não tem como meta fazer o Pacaembu competir com as arenas modernas, mas sim receber "jogos secundários", além de deixar o estádio "mais atraente" financeiramente para os clubes.
"A nossa ideia, em termos de futebol, é termos jogos secundários dos principais clubes. Pela capacidade, nós precisamos pensar em trazer jogos que tenham 26 mil pessoas, com esse nível de serviço alto, e que o clube tenha o ticket médio elevado", falou Eduardo Barella.
E o tobogã?
O início da demolição do Tobogã dividiu opiniões. Enquanto alguns apontam a troca da arquibancada por um prédio comercial como algo necessário para que o estádio volte a ser utilizado, outros a enxergam uma elitização. Para Barella, a mudança vai "impulsionar muito o uso" do Pacaembu.
"Nós demos início às obras de modernização do Pacaembu, um estádio amado por todos os paulistanos e casa de todas as torcidas. Estamos muito felizes com esse início. O tobogã, de fato, é uma parte importante desse estádio, mas para que esse estádio de fato possa ter viabilidade econômica e possa receber um investimento tão vultuoso, ele precisava ter um uso cotidiano. O Pacaembu não é um estádio de um clube, então, quando você olha o Pacaembu como negócio, a gente concebeu uma edificação que possa receber uma série de usos. A gente acredita que isso vai impulsionar muito o uso. O Pacaembu hoje é lugar de passagem, porque você não tem nada a oferecer, e nós vamos construir muita coisa para oferecer para a população", justificou.
"O que a gente acredita que essa edificação pode trazer? Ela pode elevar o ingresso médio. A gente vai conseguir ter uma área de hospitalidade para quem vai assistir ao jogo. Então, esse edifício será público, poderá ser frequentado, e a pessoa poderá jantar aqui e assistir ao jogo. Obviamente que isso terá que ser feito mediante reserva, mas isso vai elevar muito o conforto para você assistir. Teremos camarote, arena VIP", completou.
Barella ainda explicou que os clubes serão os responsáveis por definir o valor dos ingressos.
"Quem faz a estratégia de precificação não somos nós, é o clube. Isso também é muito importante de se dizer, porque senão ficam jogando uma responsabilidade para cima da concessionária. Essa estratégia de precificação é do clube. E quando você reduz a capacidade do estádio para 26 mil, e a média histórica é 15 mil, nós vamos comportar todo mundo, e com a sensação de um estádio mais cheio", falou.
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