Modelo brasileiro de destaque tremeu ao conhecer Guga: "Não acreditava"
Francisco Lachowski é um modelo brasileiro de destaque, já fez diversos trabalhos para grandes marcas do mundo da moda como Dior, Gucci, Armani, Versace e muitas outras. Inspirações para 'Chico' no mundo da moda nunca faltaram, mas ele revelou que durante toda sua vida só idolatrou uma pessoa: Gustavo Kuerten, o Guga.
Em entrevista ao UOL Esporte, o paranaense de 30 anos afirmou que conheceu o tênis ainda na infância, quando tinha 9 anos, ao ver seu pai jogar. A partir disso, praticou o esporte todos os dias até seus 15 anos. Fez parte da FPT (Federação Paranaense de Tênis) para conseguir se ranquear, mas, por tratar-se de um esporte caro, teve que parar.
"Eu jogava futsal quando era criança, mas quando eu tinha oito, nove anos, acabei perdendo gosto pelo esporte. Comecei a ver meu pai jogando tênis e me apaixonei. Até os meus 15 anos, joguei tênis quase todos os dias, fiz parte da federação para me ranquear, mas no Brasil é difícil porque se trata de um esporte muito caro. Meu pai me disse que minha família poderia fazer um esforço para eu continuar, mas achei melhor não", explicou.
Mas onde o Guga entra nessa história? O modelo revelou que durante sua breve tentativa de ser tenista profissional ele sonhava em ser Gustavo Kuerten. E não só por tudo que ele representa dentro das quadras e por suas conquistas — como o tricampeonato de Roland Garros —, mas pela pessoa que ele é também fora delas.
"Eu cresci e ele [Guga] era meu único ídolo, cresci vendo-o jogar, foi o único tenista brasileiro que fez o que fez. Eu treinava e via ele jogar, queria ser ele. O Guga sempre foi o cara que queria ser igual, e não só como jogador de tênis, como pessoa. O jeito que ele é com as pessoas, sempre me espelhei muito nele, ainda me espelho. Alguém que sempre está feliz, alegre, sorrindo e que trata todas as pessoas da mesma forma. Ele teve um impacto muito grande na minha vida", disse.
"Quando eu conheci o Guga eu não conseguia nem falar, eu tremia. Ele estava em Paris, e nós éramos convidados da Lacoste, eu não conseguia acreditar que ele estava lá. Conversei com o pessoal da marca para me apresentar ele e acabamos nos conhecendo, mas eu não sabia o que fazer", acrescentou.
Para manter seu corpo em forma, Francisco praticou diversos esportes durante sua vida: muay thai, jiu-jitsu, futebol, mountain bike e tênis. Hoje, ele ainda pratica os três últimos citados, e o que mais tem criado gosto é o que envolve a bicicleta. Inclusive apoia uma ONG, a Mata Atlântica Cycling, para criar trilhas para que mais pessoas possam andar de bicicleta e criem gosto pelo esporte.
"Eu tenho um projeto com uns amigos em Bombinhas (SC), que está começando a crescer, é uma ONG sem fins lucrativos. Estamos começando a arrecadar verba e material. É algo que demanda muito tempo e mão de obra para entrar nas trilhas. Todo o dinheiro vai direto para manutenção das trilhas, quem faz a manutenção é o pessoal local. Queremos aproveitar a natureza e as praias da reserva. Estou focado no mountain bike e queremos que mais pessoas andem de bicicleta", concluiu.
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