Galvão justifica expressão 'vergonha': 'De falsificar um documento'
O narrador Galvão Bueno comandou a transmissão de Brasil e Argentina na TV Globo, ontem, pelas Eliminatórias Sul-americanas para a Copa do Mundo, e ganhou protagonismo ao criticar com palavras duras a confusão instaurada no gramado após agentes da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) invadirem o campo e interromperem o jogo aos 5 minutos de partida.
Hoje, o jornalista publicou um vídeo em suas redes sociais, voltando a tocar no assunto, para explicar o uso da expressão 'vergonha', que se notabilizou entre suas críticas durante a transmissão. Galvão Bueno explicou que teve este sentimento em relação às imagens e, principalmente, diante da atitude da seleção argentina de falsificar documentos.
"Bem, amigos, eu volto ao assunto do cancelamento do jogo de ontem principalmente para explicar àqueles que possam não ter entendido bem o que eu quis dizer. Principalmente com a expressão 'vergonha'", começou Galvão.
"Vergonha pelas imagens que foram mostradas, mas principalmente vergonha da atitude da seleção argentina de falsificar um documento. Já existe a prova da falsificação, inclusive o nome de quem fez a falsificação deste documento", continuou o narrador.
Galvão ainda disse que, desde o início, esteve a favor das ações tomadas pelas autoridades sanitárias. O narrador ainda esclareceu que entende que pessoas que tentaram fazer com que o jogo acontecesse, desrespeitando as leis do país, devem ser identificadas e responsabilizadas.
"Também quero deixar claro para aqueles que possam não ter entendido bem que estive sempre, o tempo inteiro, concordando e elogiando a atitude da Anvisa, que, desde o início da história, tentou autuar os argentinos e mostrar que aqueles quatro jogadores tinham que ficar em quarentena e tinham que ser retirados do país", declarou o narrador em seu Instagram.
"E também disse de forma muito clara, várias vezes, que, desta forma, o jogo não poderia ser realizado. Mas também continuo achando que aqueles do esporte ou que, de alguma forma, tentaram dar 'um jeitinho' nas coisas e tentaram deixar o futebol neste mundo paralelo, têm que ser identificados e responsabilizados", finalizou.
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