Fórmula 1: Ricciardo vence prova histórica marcada por batida feia em Monza
O GP da Itália, realizado na manhã de hoje, entrou para o hall de provas históricas da Fórmula 1. A corrida, marcada por um grave acidente envolvendo Lewis Hamilton (Mercedes) e Max Verstappen (Red Bull), foi vencida por Daniel Ricciardo (McLaren).
A escuderia britânica, aliás, quebrou um longo tabu e venceu pela primeira vez desde 2012 - na ocasião, Jenson Button conquistou o GP do Brasil. Para completar, o jovem Lando Norris fez a dobradinha para a McLaren.
Valteri Bottas (Mercedes), que começou a prova em último, encerrou a corrida na 4ª posição, mas diante de uma punição de cinco segundos dada a Sergio Pérez (Red Bull), ficou no top 3. O mexicano caiu para a 5ª posição, atrás de Charles Leclerc (Ferrari).
O UOL Esporte fez um resumo do que foi a prova disputada em Monza. Confira abaixo:
Largada maluca
Antes da corrida, o carro de Yuki Tsunoda (AlphaTauri) apresentou problemas e deixou a 15ª posição do grid rumo aos boxes - ele não participou da prova. Já Pierre Gasly, companheiro de equipe do japonês, iniciou longe do restante dos pilotos após bater no sprint de ontem - mas também abandonou.
Assim que as luzes verdes se acenderam, Ricciardo fez uma largada perfeita e ultrapassou Verstappen ainda na 1ª curva, enquanto Hamilton superou Norris. A briga na volta inicial, então, ficou entre líderes do campeonato.
O britânico tentou forçar para cima do holandês e os dois carros se tocaram. Pior para Hamilton, que precisou utilizar a área de escape e voltou a ficar atrás da McLaren, enquanto Verstappen se manteve na vice-liderança.
Giovinazzi, que havia se colocado entre as Ferraris de Sainz e Leclerc, acabou sendo tocado pelo espanhol. Com o impacto, o italiano da Alfa Romeo rodou e ficou atravessado na pista, gerando bandeira amarela.
Bottas 'voa' e Hamilton pressiona Norris
Com a bandeira verde, o destaque ficou para Bottas, que largou na última posição e, depois de 15 voltas, estava no 9° lugar - o finlandês ultrapassou pilotos como Vettel e Ocon.
Já Hamilton teve vida dura atrás de Norris. O heptacampeão tentou forçar diversas vezes para cima do compatriota, mas o jovem da McLaren segurou e não permitiu a ultrapassagem.
Red Bull erra, e Hamilton passa Norris
A volta 24 foi considerada mágica para a Mercedes. Isso porque a Red Bull teve problemas com o carro de Verstappen, que perdeu cerca de dez segundos em seu pit stop.
No momento em que o holandês passava por aperto, Hamilton ultrapassou Norris e foi trocar os seus pneus. A partir daí, a história foi escrita.
Batida histórica entre Verstappen e Hamilton
A parada de Hamilton também não foi boa (4,2 segundos), o que fez com que o britânico saísse na mesma região da reta em que estava Verstappen.
Os dois, que disputam ponto a ponto o título da temporada, entraram na 1ª curva lado a lado e bateram.
No choque, o carro de Verstappen chegou a ficar em cima da Mercedes de Hamilton, mas graças ao halo (sistema de segurança para proteger a cabeça dos esportistas), nenhum dos dois sofreu lesões graves.
Tanto o britânico quanto o holandês saíram da prova, e a bandeira amarela foi acionada pela organização da corrida.
Relargada sensacional de Norris e Bottas chegando
Sem os líderes do campeonato, a corrida recomeçou com Ricciardo na ponta, seguido de Leclerc e Norris. O jovem da McLaren, já na reta, conseguiu se sobressair diante da Ferrari e assumiu a vice-liderança.
Pérez, que vinha logo atrás do trio, aproveitou a brecha a passou Leclerc pouco tempo depois.
No entanto, um velho conhecido entrou em ação: Valteri Bottas. O finlandês se aproximou rapidamente dos primeiros colocados e, com facilidade, foi mais um a deixar a Ferrari para trás - ele ficou na 4ª posição.
Não tem Verstappen e Hamilton? Tem Pérez e Bottas!
O piloto da Mercedes passou, na parte final da prova, a apertar Pérez. O mexicano, ao ser ameaçado pelo rival, acabou tomando uma punição de cinco segundos por cortar o traçado.
Bottas voltou a pressionar e até chegou a ultrapassar o adversário, mas tomou o "X" na sequência. Apesar de fechar a prova em 4°, o finlandês assumiu a 3ª posição por conta da pena imposta ao carro da Red Bull.
Ricciardo seguro!
Mais à frente, a coisa foi diferente: sem ser ameaçado, Ricciardo seguiu na ponta com sua McLaren até o fim da corrida.
Mas ele queria mais: sem medo de errar, o australiano tirou de Verstappen o melhor tempo da corrida e faturou, já na última volta, um ponto extra - ele virou 1:24.812. Foi a sua primeira vitória desde o GP de Mônaco de 2018.
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