Países nórdicos combatem obrigatoriedade de biquíni no handebol de praia

Dinamarca, Noruega, Suécia, Islândia e Finlândia se uniram para pedir o fim da obrigatoriedade do uso de biquíni pelas seleções femininas de handebol de praia.

A solicitação - feita à Federação Internacional de Handebol (IHF, na sigla em inglês) - ocorre poucos meses após a seleção norueguesa ser multada por usar shorts, e visa a igualdade de gênero. Na ocasião, cada jogadora precisou pagar US$ 177 dólares, cerca de R$ 929, pelo uso de "roupas inapropriadas".

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Em carta aberta, os ministros dos cinco países nórdicos pedem para que tanto para a IHF quando outras federações internacionais revejam suas regras e permitam aos atletas se vestirem de forma confortável, de acordo com a modalidade.

"A alegação está obsoleta e pode-se pensar que pertence a outro século. Tenho dificuldade em ver que razões esportivas deveriam estar por trás das atletas femininas que jogam de biquíni. Enfatizamos a necessidade de ação não apenas para acomodar as atuais atletas do sexo feminino, mas também para apoiar e encorajar todas as atletas, independentemente de seu gênero ou experiência, a permanecer no esporte", defendeu a ministra dos esportes da Dinamarca, Ane Halsboe-Joergensen.

Atualmente, os homens competem vestindo bermudas e camisetas, enquanto as mulheres usam biquínis. A ministra dinamarquesa, porém, observou que não há uma exigência para as jogadoras usarem biquínis "quando preferem jogar de bermuda".