Repórter diz que perdeu 'maior contrato da carreira' por recusar vacina
Alisson Williams, ex-repórter da ESPN, diz que perdeu "o maior contrato da carreira" ao se recusar tomar vacina contra a covid-19. Williams era repórter da ESPN norte-americana, e deixou o canal na última semana por não respeitar a obrigatoriedade da vacinação para trabalhadores da empresa.
A jornalista declarou que o trabalho no canal era seu emprego dos sonhos, mas que sustenta a própria decisão. "Dependia de eu receber uma injeção, à qual eu era moral, ética e medicamente contra", afirmou Williams em entrevista ao programa 'The Megyn Kelly Show'.
Quando comunicou a decisão de deixar a emissora por recusar a vacina, a jornalista alegou que, além de questões éticas, temia que os efeitos do imunizante poderiam prejudicar uma futura gravidez. Ao contrário do que defende Alisson, órgãos de regulamentação sanitária, como o americano CDC e a brasileira Anvisa, além dos próprios fabricantes, garantem que os imunizantes não acarretam riscos às gestantes ou à fertilidade de homens ou mulheres.
Ela esperava que o canal abrisse uma exceção na regra de obrigatoriedade, o que não aconteceu: "Fiz o teste, mascarei e não era uma ameaça para ninguém. Por que só sem a vacina eu me tornaria uma ameaça para as outras pessoas?". Os órgãos sanitários também advertem que os imunizantes são a melhor forma de proteção contra o coronavírus.
Alisson cobria basquete e futebol americano, acompanhando as partidas na beira do campo e das quadras. Em maio, a ESPN anunciou que todos os seus 5.500 funcionários que trabalham em estádios e arenas deveriam se vacinar até agosto, já que os administradores desses espaços estavam exigindo que os profissionais que os frequentam estejam imunizados.
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