"Eu quero aprender", desabafa Andreoli após exposição de posts antigos
Após repudiar o comportamento homofóbico de Maurício Souza, ex-jogador do Minas Tênis Clube, durante a edição do 'Globo Esporte' da última quinta-feira (28), o jornalista Felipe Andreoli foi alvo de críticas por publicações antigas expostas nas redes sociais, entre vídeos e frases preconceituosas, e chegou a ter seu nome entre os assuntos mais comentados do Twitter.
Após os ataques, Felipe Andreoli desabafou em suas redes sociais, admitindo erros "absurdos" nas publicações expostas, mas se dizendo orgulhoso por aprender e estudar a ponto de mudar e "combater no lado certo". O apresentador ainda disse que é uma pessoa muito diferente de quem era há uma década.
Entre as publicações antigas resgatadas pelos críticos de Andreoli há um vídeo em que o jornalista elege o "Top 10 - 'viadagens'" em partidas de futebol e um tuíte no Dia Internacional da Mulher de 2009, em que ele diz: "Imagina um mundo sem mulheres? Seríamos todos homossexuais".
"Sim, o print é eterno. Coisas que foram ao ar, coisa que escrevi e falei estão documentadas. Absurdos. O que era considerado piada, hoje sabemos que mata. E por isso é crime. O mundo mudou, longe de ser suficiente. Mas tenho orgulho de ter aprendido, estudado a ponto de poder lutar e combater no lado certo. O Andreoli de 2021 é muito diferente do de 2010", escreveu.
"Eu quero aprender, o tempo todo. Cada vez mais. Eu tô aqui pra mudar e pra mostrar que faz parte da construção do ser humano. Os prints do passado, o meu vídeo de ontem e os registros do Andreoli de amanhã guardarei pra mostrar pros meus filhos, sobre o meu caminho humano, sobre o processo histórico que vivemos. E seguirei atento para ser um agente ativo no caminho de uma sociedade de liberdade e respeito", completou.
O caso Maurício Souza
Mauricio foi oficialmente desligado do Minas Tênis Clube na tarde da última quinta-feira (28) após postagens de teor homofóbico. Mesmo após a demissão, o jogador reafirmou a posição e ironizou o caso nas redes sociais, afirmando que a culpa pela demissão seria da "turma da lacração".
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