Alonso é 'sincerão' sobre 'pódio estranho': 'Não sabia como me comportar'
No último domingo (21), Fernando Alonso subiu a um pódio de Fórmula 1 pela primeira vez em sete anos e não sabia muito bem o que fazer. No GP do Qatar, ele alcançou sua melhor colocação na temporada e dividiu holofotes com a dupla que luta pelo título, Lewis Hamilton (Mercedes) e Max Verstappen (Red Bull).
"Foi um pódio estranho para mim. Não sabia muito bem o que fazer. Os dois têm sua guerra particular, e ali estava eu, que não queria me destacar muito", disse Alonso depois da corrida ao jornal espanhol "Marca", referindo-se à diferença de oito pontos entre Verstappen e Hamilton no Mundial de pilotos.
O pódio no Qatar foi o 98º da carreira de Alonso na F1, que neste ano voltou à categoria após duas temporadas de ausência. O resultado foi fundamental para a Alpine na briga por melhor colocação no Mundial de equipes, o piloto admite, mas não teve o mesmo gosto de suas antigas vitórias com Ferrari, McLaren ou com a própria Renault.
"Não vou dizer que foi um pódio comparável a nenhum dos que tive, em importância. Estou muito contente, mas não se pode comparar com outros que vivi, com vitórias. É importante, mas me senti um pouco estranho", diz o espanhol.
A própria cerimônia foi diferente em relação à maioria dos pódios da Fórmula 1. Como o Qatar tem leis estritas quanto ao consumo de álcool, a tradicional chuva de champanhe foi substituída por refrigerante. Alonso direcionou sua espuma mais a Verstappen, enquanto Hamilton e o representante da Mercedes interagiam um com o outro.
O pódio fez Fernando Alonso subir à décima posição do Mundial de pilotos, enquanto a Alpine se consolidou no quinto lugar entre as equipes, abrindo 25 pontos em sua batalha particular com a Alphatauri. Agora restam dois GPs na temporada da F1, nos dois primeiros domingos de dezembro: na Arábia Saudita (dia 5) e em Abu Dhabi (12).
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