O piloto inglês Lewis Hamilton diminuiu a vantagem de Max Verstappen na disputa pelo título da temporada da Fórmula 1 ao vencer o Grande Prêmio do Qatar e ainda chamou a atenção ao correr com um capacete pintado com as cores da bandeira LGBTQIA+, justamente em um território onde é proibida a relação entre pessoas do mesmo sexo.
No UOL News Esporte, Fábio Seixas chama a atenção para o ato do piloto e como ele tem sido também fora das pistas uma voz importante do esporte como um todo ao encampar bandeiras em defesa das minorias e dos direitos humanos.
"As atitudes do Hamilton são muito importantes para o esporte e aí não é só falar de Fórmula 1, acho que extrapola a Fórmula 1, o esporte mundial, o Hamilton hoje é um dos principais nomes, é uma das principais vozes de defesa dos direitos humanos, de empunhar bandeiras a favor das minorias. Ele correu no Qatar com um capacete com as cores do movimento LGBTQIA+, em um país em que é proibida a relação entre pessoas do mesmo sexo, com penas que vão de prisão até a pena de morte", diz Seixas.
"Hamilton pegou, pintou o capacete assim e ele disse que já vinha pensando nisso há alguns meses, o que ele faria em relação às três últimas corridas do ano, porque na Arábia Saudita a gente sabe que é uma das maiores infratoras de direitos humanos no mundo e depois Abu Dhabi, que também está ali na lista e o Hamilton provavelmente vai correr com esse mesmíssimo capacete ou vai fazer alguma outra homenagem, mas ele não vai se calar", completa.
O jornalista afirma que é muito emblemático e um tapa na cara de quem persegue homossexuais que um piloto como Lewis Hamilton vença uma corrida no país com um capacete com as cores do arco-íris.
"É emblemático que um cara com esse capacete tenha vencido a corrida no Qatar, acho que é um tapa na cara de quem lá no Qatar, de quem no mundo inteiro defende perseguição e se incomoda com o amor entre pessoas do mesmo sexo", conclui.
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