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Livre, marido e agressor de campeã olímpica do judô pede respeito à justiça

Alain Schmitt, judoca francês, em foto de 2011 - Miguel Medina/AFP
Alain Schmitt, judoca francês, em foto de 2011 Imagem: Miguel Medina/AFP

Do UOL, em São Paulo

01/12/2021 17h26

O judoca Alain Schmitt, acusado de agredir a mulher, a campeã olímpica e também judoca Margaux Pinot, pronunciou-se nesta quarta-feira (1) em declarações ao jornal francês L'Équipe. Ele, que passou três dias detido, disse que sofreu ameaças de morte pelas redes sociais e pediu respeito à justiça.

"Eu estou tranquilo, mas ainda tenho uma pedra no estômago. Eu achei que uma vez que a justiça tivesse sido feita, me deixariam em paz. Mas não parou, na imprensa, nas redes sociais. Nada é controlado. Eu recebo mensagens de intimidação, ameaças de morte", disse ele.

"Existe um julgamento nas mídias sociais, junto com o processo legal. É insuportável. As redes sociais não são a justiça, a justiça é uma instituição, que se respeita", continuou.

Schmitt foi preso na madrugada de domingo enquanto estava indo ao aeroporto, após ligação do vizinho que ajudou Margaux a se refugiar. Ela recebeu inúmeras pancadas no rosto e teve o nariz quebrado. Hoje, ele foi solto pela justiça francesa.

De acordo com a acusação do caso, a judoca ficou mais de oito dias na UTI. Veja a foto de como ficou o rosto dela (a imagem é forte):

Margaux - Reprodução - Reprodução
Imagem: Reprodução