Hotel onde Djokovic está tem dia de caos com protestos diferentes e prisões
Novak Djokovic está retido em um hotel, em Melbourne, na Austrália, após ter sua entrada negada no país. O sérvio está no Hotel Park, que também aloja um grupo de requerentes de asilo — que procuram proteção internacional — e acabaram sendo detidos pelas autoridades de imigração. Ontem (5), Djoko foi entrevistado por mais de oito horas pelas autoridades da fronteira por não cumprir os requisitos impostos sobre a covid-19.
O hotel no qual o tenista foi transferido é conhecido como 'infame'. Por mais de um ano, ele abrigou detidos que foram transferidos das Manus e Naur Island — centros de detenção de imigração australianos no exterior — para a Austrália. Destes, 32 ainda permanecem no hotel, que foi transformado em uma espécie de centro de detenção e usado como hotel na quarentena, em 2020.
Em outubro de 2020, o estabelecimento sofreu um surto de covid-19 e 22 dos 46 refugiados testaram positivo. De acordo com o o noticiário 7News, da Austrália, 90% dos casos de coronavírus reportados na segunda onda do vírus no estado de Vitória, tiveram foco no hotel.
O Park Hotel se tornou em uma concentração de fãs de Djokovic e pessoas antivacina. Os seguidores do tenista expressam mensagem de apoio ao sérvio em sua decisão de não revelar se já se vacinou contra covid-19 ou não. Um vídeo que circula nas redes sociais mostra público com bandeiras da Sérvia dançando.
A jornalista Cait Kelly, do jornal 'The Guardian', informou que, do outro lado do hotel (onde não estão os fãs de Djokovic) dois manifestantes foram presos devido aos protestos a favor dos refugiados que dividem a acomodação com o tenista.
Um advogado do governo australiano anunciou, hoje, que o tenista não será deportado de forma imediata. Ele permanecerá detido no Hotel Park até a próxima segunda-feira (10), quando acontece sua audiência que definirá se o número 1 do mundo poderá permanecer na Austrália e disputar o Australian Open ou se será deportado.
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