O sérvio Novak Djokovic foi deportado da Austrália depois de um longo processo entre sua chegada, com liberação e depois o visto definitivamente cancelado para a disputa do Australian Open, correndo o risco de perder a liderança do ranking mundial e desperdiçando a chance de se tornar líder isolado em títulos de Grand Slam devido ao fato de não estar vacinado contra a covid-19. E isso pode se repetir na França, em maio, quando acontece Roland Garros.
No UOL News Esporte, Alexandre Cossenza afirma que aos poucos os governos vão fechando o certo a tenistas que se recusam a tomar vacina e que acredita que em algum momento o tenista número 1 do mundo vai acabar cedendo para continuar sua carreira nas quadras.
"O próximo passo para vários países vai ser esse, só entra com vacina, só tem competição com vacina, o Rio Open agora em fevereiro é só para tenistas vacinados, tenistas, funcionários e espectadores, só entra lá se apresentar comprovante que se vacinou, que tenha o ciclo de vacinação completo. É uma tendência, o Macron já tinha falado que iria fazer a vida muito difícil para quem não queria se vacinar", diz Cossenza.
"Para Wimbledon eu acho mais difícil que aconteça isso, não é muito a cara do governo britânico atual, mas US Open, daqui a pouco os Estados Unidos estão se fechando também, é um governo democrata, que pode tomar esse tipo de atitude, não é mais o governo Trump, então você vai olhando aqui, vai olhando ali e as portas estão se fechando para quem não quer se vacinar, principalmente em um esporte desse, em que a pessoa viaja toda semana praticamente", completa.
O jornalista afirma que Djokovic coloca sua carreira e os recordes como prioridade, o que provavelmente deve fazer com que ele se vacine, ainda que não venha a se tornar um defensor da vacinação.
"Em algum momento o Djokovic vai ceder, vai se vacinar, não vai fazer um discurso nem pró e nem antivacina, porque eu acho que já ficou bem claro que ele não quer falar sobre isso, mas acho que ele vai fazer o que precisa para jogar porque quando ele vir que realmente não vai ter saída", diz Cossenza.
"Vai parar, pensar e tomar a decisão baseada no que ele normalmente usa como critério, que é a carreira dele, é a prioridade para ele, ele quer bater recordes, ele quer jogar, ele quer ganhar, então eu acho que se ficar óbvio para ele que isso é o necessário, que a vacinação é necessária, aí eu acho que ele vai se vacinar", conclui.
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