Surfe: Mundial tem turbilhão de Medina, Italo apaixonado e irmãos do Brasil
O Circuito Mundial de Surfe 2022 começa neste sábado (29) com a primeira chamada em Pipeline, no Havaí, a primeira etapa do ano. O atual campeão Gabriel Medina vive um turbilhão de emoções: ele será desfalque neste início de temporada para cuidar da saúde física e mental em meio à notícia do término do relacionamento com a modelo Yasmin Brunet. Sem Medina, os principais brasileiros são Italo Ferreira (campeão em 2019) e Filipe Toledo (vice em 2021). A maior ameaça é o havaiano John John Florence, que busca o tri após período afastado por lesão.
O CT, organizado pela WSL (Liga Mundial de Surfe), terá 10 etapas de janeiro a agosto, com a volta do Brasil ao calendário. O Oi Rio Pro acontece em Saquarema em junho. Já em setembro, os cinco melhores do ranking no masculino e no feminino disputarão o título no WSL Finals, em Trestles, na Califórnia.
O Brasil terá nove representantes no masculino: Deivid Silva, Filipe Toledo, Gabriel Medina, Italo Ferreira, Jadson André, João "Chumbinho" Chianca, Miguel Pupo, Samuel Pupo e Yago Dora. Na etapa de Pipeline, o time ainda será reforçado por Caio Ibelli, que entra como suplente de Gabriel Medina.
Os estreantes são Chianca, que é irmão mais novo do ex-BBB Lucas Chumbo, e Samuel, irmão mais novo de Miguel. Os irmãos Pupo serão a primeira dupla de irmãos brasileiros a competir juntos no CT desde Teco e Neco Padaratz no início dos anos 2000.
Tati é estrela solitária no feminino
No feminino, Tatiana Weston-Webb é a única representante brasileira. Ela foi vice-campeã mundial em 2021 e pinta como uma das candidatas ao título neste ano, mas terá a difícil tarefa de parar a havaiana Carissa Moore, algoz da brasileira no ano passado.
O que acho que faltou ano passado para ser campeã mundial é ter sido mais consistente com os meus resultados, e dentro das baterias também, para sempre pegar a melhor onda da bateria. Eu não sou uma pessoa com esse talento que nem a Carissa [risos], ela pega todas as ondas boas na bateria, então tenho que melhorar isso. Acho que se eu fizesse isso nas finais, poderia ganhar, então acho que está faltando isso. E vou melhorar nisso só surfando, gastando tempo na água. Tati, em entrevista ao UOL Esporte
Medina é dúvida e termina casamento
Medina surpreendeu ao anunciar, no início desta semana, que está fora da etapa de Pipeline para cuidar da saúde mental e de uma pequena lesão no quadril. O tricampeão mundial não divulgou quantas etapas será desfalque, mas ele também não deve participar da segunda etapa, em Sunset, no Havaí, que ocorre logo após Pipeline.
Ontem, a surpresa foi ainda maior: o casamento com Yasmin chegou ao fim. A decisão partiu do surfista. Ao longo de dois anos, o relacionamento com a modelo fez a relação de Medina com familiares ficar conturbada. Ele se afastou da mãe, Simone, e do padrasto, Charles, que sempre o acompanhou ao longo da carreira. Por outro lado, se reaproximou do pai, Claudinho, nos últimos tempos.
O surfista de Maresias terá a chance de brigar pelo título apesar da ausência no começo do ano. Para isso, ele deve ir bem nas demais etapas e se colocar no top 5 antes do WSL Finals.
Italo apaixonado
Já Italo chega em 2022 após amargar o terceiro lugar no CT de 2021. Antes, porém, colocou seu nome na história ao ser o primeiro campeão olímpico de surfe. Fora d'água, o potiguar vive o oposto de Medina e está em um novo relacionamento.
Ele assumiu recentemente namoro com Ana Carla Medeiros, que é modelo, DJ e já participou do reality show The Circle Brasil, da Netflix.
Chegou a vez de Filipinho?
Filipe Toledo não era o favorito, mas surpreendeu Italo Ferreira no WSL Finals do ano passado e terminou o ano como vice-campeão mundial pela primeira vez na carreira.
O surfista de Ubatuba era visto como o segundo nome mais forte do surfe brasileiro, atrás de Medina, mas perdeu o posto justamente para Italo nos últimos anos. O vice em 2021 mostrou um Filipinho consciente de que havia subido mais um degrau em busca da glória. Será que agora chegou a vez dele ser campeão?
Uma coisa é certa: o Brasil é novamente favorito ao título mundial, seja com Medina, Italo ou Filipe. É só tomar cuidado com John John.
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