Fila para luta de Whindersson Nunes e Popó tem cosplayers e fãs do boxe
Pouco a pouco, o movimento do público foi crescendo no Music Park, em Balneário Camboriú (SC), onde ocorre hoje à noite, a partir das 19h (de Brasília), a luta entre Whindersson Nunes e Acelino Popó Freitas. Por volta das 17h, uma fila de pessoas já se formava para entrar no local.
Ao lado da multidão, havia um grupo de pessoas fantasiadas, ou melhor, os cosplayers, que iam de Mulher-Maravilha até Pantera cor-de-rosa.
O grupo não possuía ingressos para a luta e foi até o local tirar fotos com outras pessoas, mas conseguiu entradas para o evento pouco depois. "Sempre que tem evento a gente se reúne. Nos conhecemos há uns quatro, cinco meses", conta o psicólogo Thyago Souza, 31 anos, que se veste de Homem-Aranha.
A turma também tem um vilão, o Coringa. Mas para dar um tom mais ameno ao personagem, o atendente Diogo de Walle, 32 anos, decidiu apostar em danças. Ele é tão ligado ao cosplay que duas vezes na semana vai vestido de Coringa para o trabalho, em uma tabacaria. "A chefe adora", diz ele.
Próximo deles, um casal estava na expectativa para ver Popó e Rogério Minoutoro, lutadores já aposentados que decidiram voltar à tona. "Era criança quando acompanhava as lutas deles", conta o educador físico Thiago Henrique da Silva Gonçalves, 29 anos, ao lado da esposa, a farmacêutica Renata Lopes da Cunha Gonçalves, 33 anos.
Diferente de muitos que vão à luta hoje, a torcida do casal vai para Popó. "Por mais que o Whindersson esteja focado, a gente sabe que é preciso mais. Para se tornar campeão é preciso bem mais que isso", pondera Renata.
Até ontem, Henrique estava convicto que Popó "levaria a luta a sério", mas depois de assistir a uma entrevista do ídolo, já tem suas dúvidas. "Ele disse que não sabia qual seria a reação dele se, ao dar um soco no Whindersson, ele caísse para trás."
A luta entre Whindersson e Popó é considerada de "exibição", ou seja, não vale pontos e os golpes são mais leves em relação ao boxe profissional. Para Henrique, apesar de Whindersson estar treinando há anos, a diferença para o adversário é gritante. "Não tem comparação, é absurda a diferença entre eles", opinou.
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