Briga por dinheiro faz F1 recuar e manter só 3 corridas sprint, diz revista
Uma disputa nos bastidores na Fórmula 1 deve barrar os planos da categoria, que tentou dobrar o número de corridas sprint no campeonato deste ano. O atrito entre as equipes grandes e as pequenas teria frustrado os planos da Liberty Media, a responsável pela promoção da F1.
Toda a questão gira em torno do dinheiro. Na tentativa de convencer as equipes a fazer seis sprints neste ano, a F1 ofereceu aumentar o teto orçamentário em 750 mil dólares (R$ 3,9 milhões). Segundo a revista alemã Auto Motor und Sport, porém, as equipes mais ricas (Mercedes, Red Bull e Ferrari) querem que o limite de gastos suba mais de três vezes este valor, em 2,65 milhões de dólares (ou R$ 14 milhões). As outras sete equipes são contra, e aí está o impasse que pode fazer a Fórmula 1 recuar.
Este aumento do teto orçamentário se dá porque, obviamente, mais voltas de corrida significam mais gastos para as equipes e maior risco de danos a peças dos carros. É uma compensação. Por outro lado, aumentar demais o limite de gastos devolveria às grandes equipes a vantagem de investir muito mais dinheiro no campeonato do que as demais —o que a F1 tem tentado evitar, para equilibrar o Mundial.
A intenção da Fórmula 1 era ter corridas sprints nos GPs do Bahrein, Emilia-Romagna, Canadá, Áustria, Holanda e São Paulo, mas as equipes já teriam sido avisadas de que apenas três destes circuitos terão as "mini corridas" aos sábados —ainda não se sabe quais deles. Uma reunião está marcada para o próximo dia 14, de onde Liberty Media, FIA e equipes devem sair com um acordo nesta direção.
As corridas sprint foram introduzidas na F1 na temporada de 2021, valendo alguns pontos e sendo usadas para definir o grid de largada da corrida do domingo. Foram três edições, sempre aos sábados: na Inglaterra, na Itália e em São Paulo, no Autódromo de Interlagos.
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