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Chefe da Mercedes nega que Hamilton tenha exigido saída de Masi da F1

Lewis Hamilton, piloto da Mercedes, e Toto Wolff, chefe da equipe  - Tom Dulat/Getty Images for Laureus
Lewis Hamilton, piloto da Mercedes, e Toto Wolff, chefe da equipe Imagem: Tom Dulat/Getty Images for Laureus

Do UOL, em São Paulo (SP)

18/02/2022 11h07

Toto Wolff, diretor executivo da Mercedes, afirmou que Lewis Hamilton não exigiu a saída de Michael Masi, ex-diretor de provas da Fórmula 1 que perdeu o cargo ontem — ele será substituído pela dupla Niels Wittich e Eduardo Freitas, e seguirá trabalhando na FIA, embora em uma nova posição, que não foi anunciada.

"Não absolutamente não. Acho que o próprio Lewis soube digerir os eventos em Abu Dhabi. O mesmo vale para a equipe, acho que seguimos em frente", disse o mandatário à BBC 5Live.

Foi Michael Masi quem decidiu, no GP de Abu Dhabi, que os carros retardatários que estavam entre Lewis Hamilton e Max Verstappen saíssem dali durante a atuação do carro de segurança.

Sem ninguém entre eles e com o holandês com pneus novos, a ultrapassagem na última volta rendeu também o primeiro título mundial do piloto da Red Bull.

Tudo isso tem sido investigado internamente pela FIA, que ainda em 2021 considerou que "comunicações entre a direção de prova [de Masi] e as equipes criaram incompreensões e reações significativas" no GP de Abu Dhabi, o que esta falha "manchou a imagem do campeonato".

A temporada da F-1 em 2022 começa no dia 20 de março, com o GP de Sakhir, no Bahrein. Antes, os pilotos passam por duas sessões de pré-temporada. A primeira delas em Barcelona, entre 23 e 25 de fevereiro.

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