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Não foi bom ir a Austrália e depois ver o torneio à distância, diz Djokovic

Novak Djokovic foi deportado da Austrália por não ter se vacinado contra a covid-19 - Reprodução/YouTube
Novak Djokovic foi deportado da Austrália por não ter se vacinado contra a covid-19 Imagem: Reprodução/YouTube

Do UOL, em São Paulo

21/02/2022 20h33

O sérvio Novak Djokovic não escondeu a frustração de ser impedido de disputar o Aberto da Austrália, em janeiro, após desrespeitar os protocolos locais de covid-19. Após arrastada batalha jurídica, o tenista número um do mundo foi deportado.

Após vencer seu primeiro jogo da temporada, no Aberto de Dubai, Djoko admitiu que foi difícil acompanhar à distância o primeiro Grand Slam do ano, principalmente após ter pisado em solo australiano.

O sérvio parabenizou Rafael Nadal pela conquista na Austrália e admitiu que tentou não assistir à disputa pelo título. Porém, como seus familiares acompanharam o jogo entre o espanhol e o russo Daniil Medvedev, Djoko não teve escolha.

"Tentei não ver (a final), mas tinha toda a minha família assistindo, minha mulher, meus filhos, de forma que tive que acompanhar. Parabéns ao Rafa (Nadal), é um guerreiro incrível e não quero tirar a vitória dele, mesmo que eu não tenha participado. Não foi bom para mim ir a Austrália e depois ver o torneio à distância", falou Djokovic.

Apesar da frustração pelo episódio na Austrália, o tenista sérvio afirmou em entrevista recente que está preparado para enfrentar situações semelhantes. Isso porque Djokovic não pretende se vacinar contra a covid-19.

Djoko negou ser "antivacina", mas deixou claro que abrirá mão de competições onde a vacinação é obrigatória. Para o sérvio, trata-se de uma questão de livre-arbítrio. Recentemente, o tenista recebeu apoio de Zlatan Ibrahomivic, jogador do Milan.

Além do Aberto de Dubai, Djokovic também deve participar do Aberto da Itália, que será em Roma entre os dias 2 e 15 de maio. A ministra italiana do esporte, Valetina Vezzali, comunicou que ele poderá disputar a competição.