Topo

Djokovic minimiza risco de perder liderança do ranking mundial nesta semana

Novak Djokovic está em Dubai para participar do seu primeiro torneio após polêmica na Austrália - REUTERS/Satish Kumar
Novak Djokovic está em Dubai para participar do seu primeiro torneio após polêmica na Austrália Imagem: REUTERS/Satish Kumar

Do UOL, em Sâo Paulo

21/02/2022 13h20

De volta às quadras depois da polêmica envolvendo à negativa de entrada na Austrália, o tenista Novak Djokovic diz não se importar com a possibilidade de deixar o posto de número 1 do mundo. O sérvio corre risco de perder a liderança do ranking a depender dos desempenhos dele no Torneio de Dubai, em que estreia nesta segunda-feira (21), e do segundo colocado da ATP, Daniil Medvedev, que joga em Acapulco esta semana no Aberto do México.

Em entrevista pré-torneio, Djokovic afirmou que parabenizará o russo, caso isso aconteça. "Eventualmente vai acontecer e, se acontecer esta semana, serei o primeiro a parabenizá-lo", disse.

Medvedev, que é o cabeça de chave no México, começará seu torneio contra o francês Benoît Paire amanhã. Por seu, lado, Djokovic estreia hoje contra o italiano Lorenzo Musetti, a partir das 13h30 (horário de Brasília).

O número um do mundo revelou que retomou os treinos cerca de 10 dias depois de ser deportado da Austrália após se recusar a ser imunizado contra a covid-19. "Não foi muito difícil pegar uma raquete, sair, praticar o esporte e apenas jogar. Estou tão bem preparado quanto possível e animado para poder novamente participar de um torneio."

Os problemas de visto de Djokovic e a postura dele em relação à covid-19 na chegada à Austrália antes do primeiro Grand Slam do ano dominaram o mundo esportivo. "Houve muitas emoções depois que voltei da Austrália. Foi estranho. Fiquei desapontado, fiquei triste com a forma como tudo aconteceu e com a maneira como deixei o país", explicou o sérvio.

Na semana passada, após a polêmica deportação da Austrália por falta de vacina contra a covid, o sérvio de 34 anos rechaçou à BBC fazer parte de qualquer movimento antivacina, mas disse que abriria mão de grandes torneios se fosse obrigado a se imunizar.

"Mas sempre defendi a liberdade de escolher o que você coloca em seu próprio corpo. Esse princípio é mais importante para mim do que qualquer outro".