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COI recomenda exclusão de atletas russos de competições internacionais

Thomas Bach, presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI) - Fabrice COFFRINI / AFP
Thomas Bach, presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI) Imagem: Fabrice COFFRINI / AFP

Colaboração para o UOL, em Maceió

28/02/2022 11h54

Em comunicado, o COI (Comitê Olímpico Internacional) recomendou, na manhã desta segunda-feira (28), a exclusão de atletas da Rússia e de Belarus de competições como decorrência da invasão à Ucrânia. Caso não haja tempo para a retirada dos atletas de competições, eles não devem competir sob a bandeira de seu país. Ou seja, precisariam competir como atletas ou seleções neutras. Também está mantida a recomendação de que os dois países não sediem eventos esportivos.

O argumento do COI é que atletas da Rússia e de Belarus podem seguir com a rotina de competições normalmente, mas os ucranianos estão impedidos de fazê-lo por conta do ataque ao país.

"A atual guerra na Ucrânia, no entanto, coloca o Movimento Olímpico em um dilema. Enquanto os atletas da Rússia e de Belarus poderiam continuar a participar de eventos esportivos, muitos atletas da Ucrânia estão impedidos de fazê-lo por causa do ataque ao seu país", começa o comunicado.

Por considerar a invasão uma grave infração à Trégua Olímpica, o COI também retirou o maior prêmio da entidade, a Ordem Olímpica, do presidente da Rússia, Vladimir Putin, e de mais outros dois membros do comitê olímpico do país.

Com início marcado para esta semana, o COI também falou sobre as Paralimpíadas de Inverno, em Pequim, e reiterou que apoia a organização da competição nas decisões que tomar. A entidade também reforçou os pedidos de paz.

"Deem uma chance à paz", concluiu o comunicado.