Mazepin só continuará na Fórmula 1 se prestar solidariedade à Ucrânia
O piloto russo Nikita Mazepin só será mantido como piloto da Haas na Fórmula 1 se firmar uma série de compromissos contrários à invasão da Ucrânia pela Rússia, anunciou hoje a FIA (Federação Internacional de Automobilismo). Ele e os demais pilotos russos e bielo-russos devem assinar um documento e respeitar uma série de restrições para poder continuar na categoria.
Mazepin estaria proibido, por exemplo, de fazer qualquer menção a símbolos nacionais russos publicamente, seja pessoalmente ou via redes sociais. Também não poderia mostrar "nenhum símbolo, cor ou bandeira" da Rússia em qualquer idioma ou formato. A mesma regra vale, por exemplo, para Daniil Kvyat, ex-AlphaTauri e atual piloto reserva de Alpine, e para Robert Shwartzman, piloto de testes da Ferrari.
"Reconheço o firme compromisso da FIA de prestar solidariedade ao povo da Ucrânia, à Federação de Automobilismo da Ucrânia e a todos que sofrem com o conflito em curso", diz outro dos trechos do documento que os pilotos devem assinar.
"Reconheço que só posso participar [das corridas] de forma individual e neutra, e de nenhuma maneira como representante da Rússia", continua o texto, que ainda proíbe os pilotos de dar qualquer declaração em favor da Rússia na guerra ou cantar o hino nacional russo durante as competições de automobilismo.
Ainda não se sabe, no entanto, se Nikita Mazepin de fato continua na Fórmula 1. Há dias a Haas vive o dilema de mantê-lo ou trocá-lo para este ano. Nikita é filho de Dmitry Mazepin, oligarca russo que é amigo próximo do presidente russo Vladimir Putin. O oligarca patrocinou a equipe norte-americana na temporada passada por meio da empresa Uralkali e teve voz ativa nas decisões de pista.
O brasileiro Pietro Fittipaldi é um dos mais cotados para herdar o assento de Mazepin se a Haas decidir romper com o piloto russo. Outra opção da equipe é o italiano Antonio Giovinazzi, que no ano passado correu pela Alfa Romeo.
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