Em meio à guerra, Ucrânia tem recorde de melhadas na Paralímpiada de Pequim
Em meio à invasão promovida pelo Exército russo, a delegação ucraniana fez história nos Jogos Paralímpicos de Invernos em Pequim, encerrados neste domingo (13), e conquistou seu maior número de medalhas desde 1996, quando passou a competir como país independente.
Em Pequim, os ucranianos conquistaram 11 medalhas de ouro, 10 de prata e oito de bronze, num total de 29, ficando em segundo lugar no quadro geral atras apenas da China, com 61 medalhas (18 de ouro, 20 de prata e 23 de bronze). O Canadá ficou na terceira posição do ranking, com oito ouros, seis pratas e 11 bronzes - 25 no total.
Antes do início dos jogos, havia dúvida de que os 20 atletas ucranianos conseguiriam até mesmo chegar à China, e até mesmo dividir pódio com russos, durante a ofensiva militar, que começou dias antes dos Jogos. Mas o Comitê Paralímpico Internacional proibiu a participação dos russos e bielorrussos como parte das sanções à invasão.
Os ucranianos comoveram o mundo ao relatar a forma atribulada como conseguiram viajar para Pequim e dominaram no biatlo. No sábado foram usados como um exemplo de superação pelo presidente do país, Volodymyr Zelensky.
"As vitórias da Ucrânia para todos nós valem o seu peso em ouro, prata, ou bronze. Elas mostram ao mundo quem são os ucranianos e a força que temos, com uma arma nas mãos no campo de batalha ou uma espingarda desportiva numa pista de biatlo", disse Zelensky.
Com a trégua olímpica quebrada devido à invasão russa à Ucrânia, o que motivou protestos dos comitês olímpico e paralímpico internacionais, a cerimônia de encerramento ficou marcada pelo "apelo à paz, através da união e do diálogo".
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