Em 2021, a Haas foi, de longe, a pior equipe da temporada - foi a única que não conquistou pontos nas 22 corridas do ano. Parece que o jogo virou para a, até então, lanterna. Logo na primeira prova de 2022, a equipe comemorou o quinto lugar de Kevin Magnussen, que coroou o ótimo trabalho do piloto dinamarquês no fim de semana.
Na Live F1 do Seixas e do Flavio, transmitida pelo UOL Esporte logo após as corridas da Fórmula 1, os jornalistas Fábio Seixas e Flavio Gomes comentaram sobre os novos rumos da Haas e o bom desempenho de Magnussen. Eles consideraram um acerto da escuderia ao trazer o dinamarquês para substituir o russo Nikita Mazepin.
"Ele chegou só para a última bateria de testes no Bahrein. Treinou nos dois últimos dias; no primeiro, quem treinou foi o Pietro [Fittipaldi, piloto reserva]. Conseguiu a sétima posição no grid, que foi a segunda melhor posição de largada da Haas no Fórmula. O próprio Magnussen havia largado em quinto no GP de Mônaco em 2019. Na prova, faz uma corrida muito boa e termina em quinto, marcando dez pontos. Foi um acerto da Haas", opinou Seixas.
Por conta do péssimo desempenho em 2021 e dos problemas fora da pista durante a pré-temporada, o bom resultado da Haas no Bahrein empolgou a escuderia para as próximas corridas. Um cenário bem diferente daquele de poucas semanas atrás, quando a indefinição sobre o futuro da equipe, que perdeu o aporte financeiro da Uralkali, empresa russa do ramo de fertilizantes pertencente a Dmitry Mazepin, pai de Nikita.
Gomes também aprovou a escolha da Haas por 'resgatar' Magnussen. "Talvez a Haas tenha sido a equipe mais falada da pré-temporada, não do ponto de vista técnico, mas por todo o contexto envolvendo o patrocinador russo: a saída do Nikita Mazepin, filho do patrocinador; as sanções econômicas do mundo inteiro à Rússia por conta da guerra na Ucrânia; a possibilidade de o brasileiro Pietro Fittipaldi correr pela Haas... Para surpresa de todo mundo, a equipe trouxe de volta o Magnussen, que estava meio arranjado para correr o Mundial de Endurance pela Peugeot. Vemos que o time não errou na mão", disse o colunista do UOL.
Em sua primeira passagem pela Haas, Magnussen correu pela equipe entre 2017 e 2020. Estes anos de experiência foram fundamentais para que ele não sentisse problemas de adaptação, mesmo com um intervalo tão curto entre o anúncio de seu retorno e o GP do Bahrein, como ressaltou Seixas. "O Magnussen é um cara com quem a equipe sabe trabalhar e ele conhece bem a Haas. Parecia que ele não tinha passado um ano fora. Estava totalmente em casa", destacou o colunista do UOL.
Gomes reforçou que a Haas fez uma escolha certeira. "O quinto lugar do Magnussen, até por Mick Schumacher ter ficado fora da zona de pontuação, mostra que a equipe acertou muito na escolha dele, que já entregou um baita resultado logo na primeira corrida", finalizou.
Não perca! A próxima edição da Live F1 do Seixas e do Flavio será no próximo domingo (27), logo após o GP da Arábia Saudita. Você pode acompanhar o programa pelo Canal UOL, no canal do UOL Esporte no Youtube e pelas redes sociais do UOL.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.