Abramovich nega ter pedido milhões emprestados a amigos de Hollywood
O oligarca russo Roman Abramovich está mais uma vez nos noticiários após ter sido sancionado pelo governo britânico. Agora, o proprietário do Chelsea se pronunciou para negar as alegações de que teria pedido cerca de R$ 4,6 milhões emprestados a amigos de Hollywood e Wall Street para o pagamento de funcionários.
Um porta-voz do bilionário russo disse ao jornal inglês 'City AM' que Abramovich "não conversou nem pediu fundos a esses indivíduos". A alegação surgiu ontem e partiu da coluna 'Page Six', do 'New York Post'.
A coluna informava que Abramovich, que está com as contas congeladas, estaria "desesperadamente pedindo dinheiro emprestado" para manter a folha de pagamento de seus funcionários, que gira em torno de R$ 3,5 milhões por semana.
O porta-voz acrescentou que a 'Page Six' não entrou em contato com o dono do Chelsea antes da publicação. Em sua matéria, a coluna alegou não ter encontrado um representante de Abramovich.
O oligarca russo, que tem uma fortuna hoje estimada em R$ 31,8 bilhões, perdeu cerca de R$ 37,3 bilhões desde o início de 2022, de acordo com a revista Forbes. Por conta da invasão da Rússia à Ucrânia, Abramovich, que é considerado próximo do presidente Vladimir Putin, teve seus bens congelados.
Além de ter colocado o Chelsea à venda, ele precisou 'esconder' seus dois iates, avaliados juntos em R$ 8,5 bilhões, para que não pudessem ser apreendidos pelas autoridades britânicas. Após as sanções, Abramovich passou a se envolver em negociações por paz e foi vítima de um suposto envenenamento.
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