'Hamilton é quem paga as contas': Artesão viraliza com bonecos da F1
A Fórmula 1 mudou a vida de Fabrício Lourenço, que não é piloto, engenheiro ou mecânico, mas encontrou no automobilismo um nicho para fazer seu negócio mudar de patamar. Os bonecos de Lewis Hamilton, Max Verstappen e cia. se tornaram a principal fonte de renda do mineiro de 27 anos, que também é fotógrafo e entregador, quando necessário.
Os bonecos são os chamados "Pops", estilo que se tornou popular na cultura pop nos últimos anos. No geral, são versões de personagens de games, filmes ou séries com cabeças maiores do que o corpo (como nas fotos que ilustram este texto). Fabrício faz de diversos tipos, incluindo personalizados para aniversários ou casamentos, mas foi na Fórmula 1 que encontrou o público mais vasto.
"Fiquei fazendo apenas crochê até 2020. Aí veio a pandemia, fiquei quase sem encomenda nenhuma, tive que pegar a moto e ir trabalhar com entrega de aplicativo. Foi o ano inteiro assim. O ano passado começou na mesma, mas logo em janeiro aprendi a fazer biscuit, em seguida aprendi a fazer os pops. Quando encontrei este nicho da Fórmula 1, tudo mudou. Até brinco com a minha noiva: é o Lewis Hamilton quem está pagando minhas contas", diz Fabrício Lourenço.
Ele chegou a se formar em história na intenção de ser professor, mas já nos estágios percebeu que não era a carreira que queria seguir. Aprendeu crochê em cursos em uma biblioteca na qual trabalhava, e a partir daí enveredou pelo artesanato. Hoje, o trabalho manual é seu ganha-pão. "O último mês em que precisei rodar nas entregas foi em outubro. De lá para cá, não precisei mais", conta.
Fabrício é morador de Ribeirão das Neves-MG, cidade da região metropolitana de Belo Horizonte. A princípio, a maioria das vendas era para Belo Horizonte, mas a divulgação dos bonecos nas redes sociais deu resultado e há encomendas até de fora do Brasil. O campeão de vendas é Lewis Hamilton, e o sucesso é tamanho que a espera já passa de um mês.
"Ele é o mais popular, com certeza. Já fiz do Vettel, do Leclerc, até do Max Verstappen quando foi campeão [em dezembro], mas eles não dão tanto engajamento nem vendem tanto quanto Hamilton", explica Fabrício.
Fã de Fórmula 1, ele acompanha a categoria desde 2008, justamente o ano do primeiro título mundial de Hamilton, seu favorito nas pistas e também nas bandeiras que levanta fora delas. Admite que "neste ano está mais difícil, pois a Mercedes está mal", mas não deixa de admirar outros pilotos do grid —nenhum, no entanto, tão campeão de vendas ou de mundiais quanto o ídolo britânico.
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