Quem reclama do preço das figurinhas da Copa do Mundo vai infartar com isso aqui: uma carta de Lewis Hamilton foi vendida ontem (1º) por nada menos do que R$ 4,5 milhões, em um leilão online, um recorde histórico.

Trata-se do card "2020 Topps Chrome Hamilton Superfractor", que além do nome enorme agora também é a carta de Fórmula 1 mais cara da história. O recorde anterior, também uma carta com Hamilton, era de "apenas" R$ 300 mil (no caso 59 mil dólares). Não é uma loucura?

A carta custa caro por vários motivos. O primeiro é a valorização astronômica do mercado de colecionáveis da Fórmula 1, que é mais uma consequência da popularização crescente da categoria, principalmente nos EUA.

Também porque a carta foi autenticada oficialmente, o que garante a legitimidade. Esta autenticação deu nota 7 de 10 para as condições físicas do card, o que é considerado bom.

Mas os milhões pela cartinha são também uma espécie de investimento: ela pode valorizar com o tempo, e até dependendo do que Hamilton fizer da vida dele. Digamos que ele seja campeão no ano que vem ou anuncie aposentadoria, não é impossível que o card valorize ainda mais.

A febre dos cards já é bem estabelecida nos esportes americanos e também no futebol, por isso a Fórmula 1 ainda precisa comer muito feijão para bater o recorde de cartas de esporte (cuidado para não cair pra trás com o preço):

33 milhões de reais!

Foi este o valor de uma carta de mais de 100 anos do jogador de beisebol Honus Wagner, pago em agosto de 2021. Foi essa belezinha abaixo:

Então, muito bem, considere o mercado de cartinhas de Fórmula 1 se você tiver alguns milhões sobrando. Se não tiver, bom, resta esperar a próxima corrida de Hamilton e cia., o GP de Miami, no domingo que vem (8).