Promotor executado em praia atuou na prisão de Ronaldinho Gaúcho em 2020
O promotor de Justiça do Paraguai Marcelo Pecci, de 45 anos, responsável por investigações envolvendo o crime organizado, incluindo o PCC (Primeiro Comando da Capital), foi assassinado a tiros em uma praia de Cartagena, na Colômbia, na última terça-feira (10).
De acordo com a polícia local, dois assassinos chegaram em um jet ski e, da água, atiraram contra o promotor. Ele e sua mulher, grávida, estavam em lua de mel — eles se casaram no dia 30 de abril deste ano.
Marcelo Pecci atuou no caso da prisão do ex-jogador Ronaldinho Gaúcho, no Paraguai, em 2020.
Na época, Ronaldinho e seu irmão Assis chegaram ao país para compromissos e negócios. Segundo as investigações feitas pela Justiça do Paraguai, os agentes do aeroporto teriam identificado irregularidades desde a sua chegada ao local, mas preferiram não abordar o craque devido ao grande número de fãs que foram ao aeroporto.
Poucos dias depois, R10 e seu irmão foram chamados pela Justiça para se explicarem. As investigações indicaram que eles poderiam estar envolvidos em um grande esquema ilegal paraguaio de documentos e que, por isso, o "bruxo" e Assis deveriam seguir presos no país para não atrapalhar as investigações.
A vítima trabalhava na região da fronteira entre o Paraguai e o Mato Grosso do Sul. O caso mais emblemático acompanhado pelo promotor foi a chacina, de outubro do ano passado, em Pedro Juan Caballero. Uma das vítimas foi Haylee Caroliona Acezedo Yunis, 22, filha do governador de Amambay, no Paraguai, Ronald Acevedo.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.