O técnico Steve Kerr, que comanda o Golden State Warriors, na NBA, utilizou uma entrevista coletiva do time para falar não de basquete, mas de mais um massacre ocorrido em uma escola nos Estados Unidos, com a morte de 19 alunos e duas professoras em Uvalde, no Texas.
"Nos últimos 10 dias nós tivemos idosos ingleses que foram mortos em um supermercado em Buffalo, asiáticos que estavam na igreja foram mortos no sul da Califórnia e agora temos crianças assassinadas na escola. Quando é que vamos fazer alguma coisa?", disse Kerr.
No UOL News Esporte, Renato Maurício Prado elogiou o desabafo de Kerr, que também cobrou dos senadores a aprovação de um projeto de lei que dificulta o acesso a armas nos Estados Unidos. O colunista do UOL também lamenta que enquanto isso também ocorre uma flexibilização para o acesso a armas no Brasil.
"Foi a coisa mais importante, ele tem toda razão. Há assuntos que são mais importantes do que o jogo. O que ele abordou e a maneira como ele abordou, eu acho que foi sensacional. Por isso mesmo fala-se muito mais hoje do desabafo dele na coletiva do que da atuação do Warriors, que é favoritíssimo talvez até ao título da NBA depois quando for jogar contra a outra Conferência", afirma Renato.
"O triste é a gente ver isso e ver aqui no Brasil o contrário, cada vez mais se facilitando a compra de armas, quando é absurdo e a gente sabe o risco que isso aí traz embutido e o brasileiro ao contrário, aqui esta tendo cada vez mais facilidade para comprar uma arma em qualquer lugar", conclui.
O Golden State Warriors enfrenta hoje o Dallas Mavericks pelo quinto jogo da série em melhor de sete, com vantagem de 3 a 1, tentando conquistar a Conferência Oeste para ir à final da NBA contra o vencedor entre Miami Heat e Boston Celtics.
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