NBA: Warriors finalista tem muito mais que Splash Brothers e Draymond Green
Golden State Warriors e Boston Celtics fazem o primeiro jogo das finais da NBA amanhã, às 22h (de Brasília), no Chase Center, em São Francisco.
A equipe da Califórnia chega para a sua sexta decisão nos últimos oito anos, mas a primeira desde 2019 — quando perderam para o Toronto Raptors em uma série marcada pelas sérias lesões de Kevin Durant e Klay Thompson.
Nas últimas duas temporadas, o time de Steve Kerr sequer chegou aos playoffs: em 2019/20 venceu apenas 15 jogos e perdeu 50, e na 2020/21 caiu para o Memphis Grizzlies no play-in.
Um dos principais problemas da equipe foi encontrar alguém que pudesse suprir as ausências de seus principais jogadores, já que Klay teve duas lesões graves no joelho em sequência e ficou afastado das quadras por dois anos e Curry perdeu 58 partidas após fraturar a mão esquerda em 2019.
Mas as coisas mudaram para os Warriors, além de ter os Splash Brothers saudáveis e Draymond Green sendo fundamental na parte defensiva, outros jogadores tiveram grande destaque nessa caminhada até a final da NBA.
O primeiro nome a ser citado é Jordan Poole, que foi selecionado pelo Warriors como a 28ª escolha geral no Draft da NBA de 2019.
O armador teve uma média de pontos baixa em suas duas primeiras temporadas, foram 8,8 em 2019/20, e 12 em 2020/21. Jogando ao lado de Klay Thompson e Stephen Curry seu rendimento subiu consideravelmente e, na temporada regular deste ano, ele teve média de 18,5 pontos por jogo.
Andrew Wiggins também é outro destaque desse time. O ala foi a primeira escolha geral do Draft da NBA de 2014, mas nunca conseguiu atender às expectativas dos fãs. Em 2020, os Warriors trocaram o armador D'Angelo Russel por Wiggins com o Minessota Timberwolves para ter mais um jogador decisivo no elenco.
Os números não são impressionantes para quem ganha mais de 30 milhões de dólares (cerca de R$ 142 na cotação atual) por temporada, mas o canadense encontrou seu espaço na rotação e também virou uma peça importante.
Por fim, Kevon Looney também foi relevante para os Warriors na hora decisiva. O pivô está longe de ser o melhor jogador da posição, mas tem entregado tudo dentro de quadra para salvar rebotes para seus companheiros.
No jogo 6 da semifinal de conferência contra os Grizzlies, por exemplo, ele fez apenas 4 pontos, mas pegou 22 rebotes (11 deles ofensivos).
O desafio dos comandados de Steve Kerr é superar o maior campeão da história da NBA, os Celtics, e voltar ao topo da liga — o que não acontece desde 2018.
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