Contra atos no esporte e pró-Huck: o que Leifert já falou sobre política?
O apresentador Tiago Leifert, que brincou ao revelar para Rica Perrone que prefere "tomar um tiro na cabeça" ao invés de ser obrigado a votar entre Lula e Bolsonaro, condena há anos manifestações políticas envolvendo o esporte.
Ex-âncora do "Globo Esporte", o comunicador, que deixou a TV Globo por motivos pessoais, publicou um artigo na revista GQ em 2018, ano eleitoral, rechaçando atos individuais em eventos relacionados ao futebol, basquete, vôlei e outras modalidades.
"Quando política e esporte se misturam dá ruim. Vou poupá-los dos detalhes, mas basta olhar nossos últimos grandes eventos para entender que essas duas substâncias não devem ser consumidas ao mesmo tempo", escreveu ele à época, relacionando seu pensamento às vaias para Dilma Rousseff e Michel Temer em cerimônias da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016, respectivamente.
Leifert justificou seu posicionamento sobre o assunto ao exemplificar casos envolvendo jogadores e equipes esportivas.
"Ele veste uma camisa que não é dele (que, aliás, ele largará por um salário melhor), uma camisa que representa torcedores que caem por todo o espectro político. A câmera e o microfone só estão apontados para aquele jogador por causa da camisa que ele está vestindo e de sua performance esportiva. Não acho justo ele hackear esse momento, pelo qual está sendo pago, para levar adiante causas pessoais. É para isso que existe a rede social: ali, o jogador faz o que quiser."
Ainda no artigo para a GQ, o comunicador escreveu que é necessário "respeitar os espaços destinados à diversão", citando o esporte como um deles, "do mesmo jeito que você escolhe uma série na Netflix ou assiste a uma novela".
"Votaria nele"
Na entrevista recente para Rica Perrone, Leifert revelou que votaria em Luciano Huck, seu ex-colega de empresa, para a presidência caso fosse possível.
Contrário a Lula e Bolsonaro, o ex-global declarou que confia "100%" no atual apresentador do "Domingão" e ressaltou que Huck já tem dinheiro suficiente.
"Eu votaria no Huck para presidente porque sei da índole dele, sei do que ele é capaz de fazer. Eu conheço ele, eu confio 100% nele e sei que se ele topasse ser Presidente da República, com o dinheiro que ele tem, é porque ele quer ajudar".
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