F1: Hamilton volta a sofrer com dor nas costas e preocupa Mercedes; veja
Apesar do bom resultado - quarto lugar após largar em sétimo - no GP do Azerbaijão, Lewis Hamilton terminou a corrida esbravejando com sua equipe: um misto de frustração pelos problemas de trepidação das Mercedes e de dor nas costas, consequência dos movimentos dos carros da construtora alemã.
Por conta da dor nas costas, o piloto inglês protagonizou uma cena inusitada, gastando muito tempo para sair do carro e demonstrando bastante dificuldade para caminhar corretamente na sequência.
"As minhas costas estão me matando. [...] Parabéns à equipe pela estratégia, mas precisamos de algumas mudanças", disse Lewis Hamilton ao concluir a prova logo atrás de seu companheiro de equipe, George. O heptacampeão mundial da categoria, que fez boas ultrapassagens para garantir o quarto lugar, foi eleito o piloto do dia pelo público.
Do rádio, Hamilton ouviu um pedido de desculpas de Toto Wolff, chefe da equipe: "Desculpe pelo carro duro e pela dor nas costas".
Após a corrida, Lewis Hamilton falou sobre o problema do carro com mais tranquilidade, explicando que a dor é quase insuportável. O piloto britânico, no entanto, comemorou os bons resultados da Mercedes em Baku, mas voltou a cobrar um acerto melhor para a próxima corrida.
"É a única maneira. Fechar os dentes e aguentar a dor. Não consigo explicar a dor que se sente, particularmente na reta. No final, só rezamos para que acabe. Mesmo assim, conseguimos terceiro e quarto lugares, bons resultados", declarou Hamilton.
"Assim que se resolvermos isto da trepidação vamos ser mais competitivos. Perdemos alguns segundos só por causa disto. Amanhã vou à fábrica, temos de analisar isto", finalizou.
Com a quarta colocação hoje, Hamilton somou 12 pontos no mundial de pilotos e agora tem 62, mantendo a sexta colocação. O líder é Max Verstappen, que abriu vantagem com a vitória no Azerbaijão, chegando a 150 pontos.
Preocupação da equipe
Questionado sobre a situação, Toto Wolff, chefe da Mercedes, falou com seriedade, dizendo que as dores de Hamilton devem ser investigadas para que a equipe decida os próximos passos.
"Eu ainda não vi ele e não conversamos. Mas dá pra ver que não são dores musculares. Isso afeta diretamente a espinha, e pode ter consequências. A solução pode ser ter alguém na reserva, o que já temos a cada corrida, para garantir que tenhamos os dois carros na prova", acrescentou.
A Fórmula 1 volta no próximo domingo (19), com o GP do Canadá. A corrida, que acontece no Circuito Gilles Villeneuve, terá início às 15h (de Brasília).
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