Gabriel Medina vive ano caótico com divórcio, lesão e sem tetra mundial
O ano de 2022 ainda está na metade, mas Gabriel Medina já tem motivos para torcer para que 2023 chegue logo. O surfista vive um ano caótico. Ele se divorciou da esposa, a modelo Yasmin Brunet, se lesionou e não tem mais chance de ser tetracampeão mundial nesta temporada. Tudo isso e nem estamos em julho.
A notícia do divórcio surgiu no fim de janeiro, poucos dias depois que Medina anunciou uma pausa na carreira para cuidar da saúde física e mental - mais tarde, ele revelou que enfrentou uma depressão. O surfista e Yasmin estavam juntos desde 2020. A modelo esteve ao lado do marido quando ele foi tricampeão mundial no ano passado.
Medina aproveitou o tempo livre para se recuperar, voltou a treinar e retornou ao Circuito Mundial de Surfe no fim de maio, em G-Land, na Indonésia. Ele se mostrou recuperado e conquistou o terceiro lugar. Em junho, repetiu o mesmo resultado na etapa de El Salvador, de novo parando nas semifinais.
Por ter perdido as cinco primeiras etapas do ano, somou poucos pontos, mas ainda assim tinha chances de se classificar para a disputa do título mundial, entre os cinco primeiros do ranking. Os bons resultados desde a volta empolgaram os fãs. Porém, veio Saquarema.
Na etapa brasileira do tour, Medina perdeu na estreia, foi para a repescagem e acabou eliminado precocemente pelo australiano Callum Robson. E pior: ele se lesionou durante a bateria ao tentar um aéreo, seguiu competindo e tentou novamente a manobra, mas errou seguidas vezes. O surfista recebeu atendimento médico logo após a bateria.
Um dia depois, a situação ficou ainda mais delicada. O exame realizado pelo brasileiro constatou que ele sofreu uma lesão ligamentar no joelho esquerdo. Medina deve ficar de quatro a seis semanas em recuperação e perderá a próxima etapa, na África do Sul, em julho. Desta forma, não tem mais chances matemáticas de se colocar no top 5 para disputar o título no WSL Finals, em setembro, mesmo que volte a tempo para a etapa do Taiti, em agosto.
Agora, é pensar em 2023. O Circuito do ano que vem terá uma importância maior: além de valer o título mundial, será classificatório para as Olimpíadas de Paris-2024. Na estreia do surfe no programa olímpico, em Tóquio, Medina ficou na quarta colocação. O brasileiro Italo Ferreira levou a medalha de ouro.
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