Mãe de lutador morto diz que clube não a procurou: 'Foi um descaso'
Fátima Lo, mãe do lutador de jiu-jitsu Leandro Lo, que foi morto com um tiro na cabeça no último fim de semana em São Paulo, afirmou que não foi procurada pelo Clube Sírio, onde ocorreu o assassinato.
"Nunca entraram em contato, foi um descaso. Ninguém entrou em contato, não se pronunciaram de nenhuma forma. Nada aconteceu", disse Fátima em entrevista à Globo.
O UOL entrou em contato com o Clube Sírio, que enviou uma nota sobre a situação (leia a íntegra abaixo). Nela, informa estar colaborando com as investigações e que a responsabilidade pela segurança dos eventos é dos realizadores.
O tenente da Polícia Militar Henrique Velozo teve a prisão preventiva decretada e se entregou na noite de domingo, acusado de ter atirado na cabeça de Leandro após uma briga no show da banda Pixote realizado no Sírio.
De acordo com testemunhas, Leandro e Henrique discutiram por causa de uma garrafa de bebida. O lutador imobilizou o policial que, em seguida, sacou a arma e atirou na cabeça do atleta. Leandro tinha 33 anos e era campeão mundial de jiu-jítsu.
Leia a íntegra da nota do Sírio:
"O Esporte Clube Sírio aluga seus espaços de eventos para terceiros. Ao alugar, a segurança é de responsabilidade do contratante e a informação sobre a revista realizada e a autorização para entrada dos convidados no evento é do realizador do mesmo.
Vale reforçar que o show realizado na noite de 6 de agosto foi realizado nas dependências do clube, porém por um terceiro. Conforme divulgado em nota anterior, estamos colaborando com as autoridades para que tudo seja esclarecido o quanto antes."
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