Eric Faria revela como foi dividir quarto de hotel com Galvão Bueno
Repórter e apresentador do Grupo Globo, Eric Faria contou uma história engraçada de bastidores. Em entrevista para o "Charla Podcast", ele revelou como foi dividir o quarto com o narrador Galvão Bueno em um evento em 2004, quando ainda dava os primeiros passos na cobertura da seleção brasileira na televisão.
"Tem uma história da Copa América [de 2004, no Peru]. Quando a gente vai cobrir uma competição importante, o pessoal da logística, que é fera, mapeia todas as possibilidades. O Brasil passando em primeiro, o Brasil passando em segundo. Então tem reserva de voo, de carro. Não são poucas pessoas, são 30, 40 pessoas às vezes", começou o repórter.
"Nessa Copa América, estava muito complicada a questão da logística. E o Brasil, em um grupo de Copa América, tinha tudo para passar em primeiro. Então fizemos o mapeamento passando em primeiro. Só que o Brasil passou em segundo, cara. Fomos para outra cidade, uma cidade pequena. E arrumar um monte de quarto de última hora ficou complicado", seguiu.
"Foi muito engraçado, porque o quarto do Galvão era um quarto grande. Aí falaram: 'Você e o Mauro vão dormir com o Galvão'. Eu falei: 'Eu vou dormir com o Galvão? Que loucura é essa (risos)?' Eu com um medo do cac* de fazer uma cagada. É que era um quarto grande, suíte, deu pra dividir bem. Tinha uma porta que fechava pra [cama] dele. Não era o mesmo ambiente, mas era a mesma suíte, a mesma suíte. De repente, fechou a porta e aquela voz: 'Boa noite, juvenil'. Eu dormi cobertinho (risos)", disse Eric Faria, em meio a gargalhadas.
Juvenil é a forma com que Galvão Bueno se refere ao repórter, conforme o próprio Eric Faria revelou. "Ele me chamava de juvenil, e isso é até hoje. Estou com quase 50 anos, mas ele segue me chamando de juvenil (risos). A generosidade dele lá no início eu não vou esquecer. Ele não precisava, mas foi. Eu só tenho coisas boas pra falar dele", disse.
O repórter e apresentador, que caiu na risada ao contar a intimidade com o narrador no início da trajetória de cobertura da seleção, afirmou mais de uma vez que o narrador foi muito generoso com ele.
"O Galvão, comigo, sempre foi muito generoso. Quando eu comecei a fazer jogos com ele, em 2000, ele já era o Galvão, o 'Pelé disso aí'. E aí você, um garoto, começando com o Galvão. Ele foi mega generoso, bacana demais. Ele me avaliou super bem. Depois, em 2004, na Copa América do Peru, daquele gol do Adriano, eu já estava mais consolidado, fazendo mais transmissões e ganhei a confiança dele de vez."
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