Ronaldo Giovanelli dispara contra Abel Ferreira: 'É um mala'

Durante a exibição do "Jogo Aberto" desta quarta-feira (17), Ronaldo Giovanelli fez suas considerações sobre a fala de Jorginho, técnico do Atlético-GO, direcionada a Abel Ferreira, do Palmeiras. Na visão do ex-goleiro, o treinador do Dragão está certo e o português 'é um mala'.

"Os portugueses são assim mesmo. Um fala que é rico, o outro fala que ele manda mesmo e que conhece mais que os outros. Eles são assim, é a cabeça europeia. Se eles [portugueses] não descobriram a bola, eles trabalham bem com ela. Ele [Abel Ferreira] é uma mala mesmo. Quando eu era jogador, eu tinha Bola de Prata, era o goleiro menos vazado, mas eu não podia chegar na imprensa e falar que eu tinha que ser o goleiro da seleção brasileira", começou dizendo Ronaldo.

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"O Jorginho deixou bem explícito o que ele pensa. Eu penso igual a ele. Quando ele [Abel Ferreira] perde, começa a falar um monte de coisa dos outros. Esse português é uma mala, fica procurando coisa para falar do time dos outros. Além de tudo, não tem Mundial, foi lá duas vezes e não ganhou", completou o comentarista.

A fala de Ronaldo Giovanelli vem depois de Jorginho questionar a postura de Abel Ferreira que, segundo ele, não ganhou nada antes de vir ao Brasil e que desrespeita árbitros, além de falar de outros treinadores do futebol brasileiro.

"Quando as pessoas [técnicos] vencem, as pessoas esquecem. Se um treinador brasileiro fosse para dentro do vestiário escutar música na hora do pênalti, ele seria chamado de covarde. Mas porque ganhou, nada acontece. Está tudo certo", disse Jorginho em uma referência à ida de Abel Ferreira para os vestiários nas cobranças de pênaltis entre Palmeiras e Atlético-MG, pela Libertadores.

Antes de Jorginho, Cuca, que comanda o Atlético-MG, também falou sobre o assunto e alfinetou Abel Ferreira.

"Quando você está vencendo, tudo o que você faz é perfeito, é bonito, é maravilhoso. Se você sai para o vestiário na hora dos pênaltis, escuta música e ganha, vira moda. E se perdesse? [...] Quando você tem dois jogadores expulsos, não passa nada, porque a cabeça é fria. Mas não foram cabeça fria. Poderiam ter quebrado um jogador nosso. Se a derrota vem para eles nesse jogo, vocês estavam cobrando as duas expulsões, as seis caídas do goleiro no mesmo canto, o treinador que não ficou para os pênaltis...", disse Cuca.