Em meio a conflito com a Ucrânia, Rússia realiza 'Olimpíadas da Guerra'
Em meio à guerra contra a Ucrânia —que completa seis meses nesta semana—, a Rússia está realizando em seu território mais uma edição dos Jogos Internacionais de Armas, também conhecidos como 'Olimpíadas da Guerra'. A competição deste ano tem com a participação de 237 equipes, representando mais de 30 países, e é organizada pelo Ministério da Defesa russo anualmente.
Entre as 'modalidades' disputadas estão tiro de armas, além de exercícios marinhos e aéreos. Um dos eventos mais aguardados é o biatlo de tanques. Nele, duas equipes se enfrentam percorrendo caminhos definidos e acertando tiros em alvos.
Entre os países que disputam os Jogos de Guerra estão aliados tradicionais da Rússia e outros com os quais o país possui laços mais fortes. Desde a primeira edição da competição, em 2016, a Grécia foi a única nação que integra a OTAN a participar da disputa, competindo até 2020.
A Rússia é a maior campeã do evento com cinco títulos até hoje.
O presidente russo Vladimir Putin marcou presença na cerimônia de abertura realizada na última semana e fez um discurso no qual reforçou os laços com os países participantes.
"A Rússia valoriza sinceramente os laços historicamente fortes, amigáveis e de confiança com os estados da América Latina, Ásia e África. Estamos prontos para oferecer aos nossos aliados e parceiros os mais modernos tipos de armas - desde armas pequenas até veículos blindados e artilharia, aeronaves de combate e veículos aéreos não tripulados", afirmou.
Mas os Jogos de Guerra não são um privilégio dos russos e seus aliados. Em junho, o tradicional African Lion organizado pelos Estados Unidos e que reúne vários países —incluindo Brazil, Reino Unido, Itália, Países Baixos e outros— em exercícios de guerra. Este ano, o evento foi realizado em quatro países (Marrocos, Gana, Senegal e Tunísia) com a participação de mais de 7.500 membros das Forças Armadas nacionais.
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