Patricia Maldonado largou hipismo e fez sucesso no jornalismo esportivo
A jornalista Patricia Maldonado, que está cobrando os responsáveis pela morte da mãe dela em um acidente de carro em fevereiro, tem relação antiga com esportes. Ela, inclusive, levava o hipismo a sério, mas largou a modalidade para focar no jornalismo.
A paulista cresceu em Valinhos e passou parte da infância se testando em esportes, incentivada pelos pais. O que ela mais encaixou foi o hipismo. Foram 12 anos cavalgando e participando de competições de salto, levando a sério a rotina paralela com os estudos.
"Eu joguei tênis, vôlei, fiz atletismo… Mas escolhi o hipismo. Treinava todos os dias, quatro ou cinco horas por dia, e competia nos fins de semana nas provas de salto. Por um tempo, também dava aula na hípica de Vinhedo. Então, fazia faculdade e à tarde ia treinar ou dar aula", disse ela em 2015 ao UOL Esporte.
Porém, faltou tempo para conciliar os treinos com os trabalhos como jornalista. Ela passou a trabalhar na EPTV, afiliada da Globo na região de Campinas. "Eu levava a sério, mas aí virou hobby. E eu não sei fazer as coisas se não for pra valer", declarou.
No jornalismo, Patricia acabou migrando da EPTV para o SporTV. Ela fazia matérias que iam para o Globo Esporte, foi indicada e entrou no canal de TV fechada.
"Não achava que sabia fazer tanto futebol, mas virou um passo grande na minha carreira. Fiz muita coisa, como a Copa, e todos os eventos mais importantes do período. E o bom é que o esporte é uma boa base para qualquer jornalista. Dá jogo de cintura."
O SporTV lhe rendeu boas histórias, como cobrir o pentacampeonato com a seleção brasileira. Depois, Patrícia ainda passou pela Record e pela Band, mas deixou a emissora do Morumbi e se mudou com a família para os Estados Unidos. O objetivo era acompanhar de perto o crescimento das duas filhas.
"Senti que era a hora de me dedicar mais a família. Amo trabalhar com jornalismo, amo televisão e sinto muita falta. Mas o crescimento das minhas filhas vai acontecer uma vez só, não podia perder mais nada, nenhuma apresentação da escola, nenhum dente que cai, a primeira vez no esporte, nada disso. À medida que elas foram crescendo, isso foi ganhando importância. Embora muitas mães consigam aliar as duas coisas, elas perdem algumas coisas, a vida é assim, a gente precisa trabalhar. Eu, Patricia, sofria muito de perder. Ter de trabalhar no aniversário delas, perder apresentação delas. Decidi que precisava me dedicar mais a elas", falou em 2017.
Desde então, Patricia fez alguns trabalhos com esporte nos Estados Unidos, como a cobertura da Florida Cup deste ano.
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