De Chilavert a Shevchenko: veja atletas estrangeiros que viraram políticos
Conquistar as pessoas é uma das funções mais importantes da vida de um atleta, que precisa trabalhar duro para tornar-se ídolo dos torcedores — tanto em esportes individuais quanto em coletivos. Na política, a constante busca pela aprovação do público também é fator crucial para a construção de uma carreira de sucesso.
Diante disto, alguns atletas uniram o "útil ao agradável" e, depois da aposentadoria no esporte, resolveram entrar de vez nos bastidores do poder.
O fenômeno não é novo e acontece em massa não só Brasil, mas também fora dele. Em alguns casos, a aventura durou pouco. No entanto, há histórias bem-sucedidas ao redor do mundo.
O UOL Esporte listou alguns esportistas famosos que, depois de terminarem suas trajetórias de décadas após sonho de infância, partiram para um outro trabalho: o de servir à sociedade. Confira alguns deles abaixo:
Vitali Klitschko
Ex-pugilista campeão mundial dos pesos pesados, Klitschko entrou de vez na política nos anos 2000 e criou seu próprio partido, assumindo a prefeitura de Kiev, capital da Ucrânia, em 2014.
Ele, inclusive, teve atuação direta com a guerra envolvendo o seu país e a Rússia. Ao lado de seu irmão, o também pugilista Wladimir Klitschko, o político deixou de lado o traje social e comandou parte da defesa do exército local no início dos ataques.
Andriy Shevchenko
Outro ucraniano que deixou o esporte para tentar sucesso na política foi o ex-atacante Andriy Shevchenko, que fez história em passagens por Milan e Chelsea, além de ser considerado um dos maiores nomes da história do futebol do país.
Em 2012, pouco tempo depois de pendurar as chuteiras, o ex-jogador concorreu como vice-líder de sua chapa ao parlamento nacional, mas não conseguiu ser eleito. Depois da aventura, ele voltou ao futebol e, hoje, é técnico.
George Weah
Eleito melhor jogador do mundo pela Fifa, em 1995, o ex-atacante se aposentou sete anos depois da façanha pessoal e, desde então, passou a se engajar nos assuntos sociais da Libéria, país africano onde nasceu e que é um dos mais pobres do planeta.
Em 2005, ele concorreu ao cargo de presidente, mas acabou derrotado. Nove anos depois, o ex-jogador se elegeu senador e, depois de insistir, Weah conseguiu chegar ao comando principal da nação em 2017.
Marc Wilmots
Integrante da seleção da Bélgica em quatro Copas do Mundo (1990, 1994, 1998 e 2002), o ex-meia Wilmots trocou as chuteiras pelos sapatos sociais em 2003.
Naquele ano, conseguiu ser eleito como senador de seu país. O mandato acabou incompleto porque, em 2005, ele optou por renunciar para voltar ao futebol — desta vez, como técnico. Em 2014, foi o responsável por comandar a "ótima geração belga" na Copa disputada no Brasil — aquele time acabou o torneio em sexto no quadro geral. Hoje, o ex-político está sem clube após uma passagem pelo Raja Casablanca.
Chilavert
Ídolo do futebol sul-americano nos anos 90, o ex-goleiro que batia faltas e pênaltis com maestria (fez 62 gols na carreira) e surpreendeu ao anunciar sua candidatura à presidência do Paraguai no fim do último mês de junho.
Ele se colocou como uma "terceira via" em meio à polarização do Partido Colorado e do Partido Liberal. "Depois de refletir e sentir a responsabilidade de construir um Paraguai melhor, decido formalizar minha candidatura a presidente para que nosso povo possa sentir mais uma vez orgulhoso de ser paraguaio", escreveu Chilavert em suas redes sociais. O pleito está marcado para o ano que vem.
Kakhaber Kaladze
Depois de uma histórica passagem pela vencedora equipe do Milan na década de 2000, Kaladze foi mais um atleta que trocou o futebol pela política.
Em 2012, o ex-defensor assumiu o Ministério de Energia da Geórgia e ocupou o posto até 2017, quando acabou eleito prefeito de Tiblissi, maior cidade do país.
Cuauhtémoc Blanco
Considerado um dos maiores jogadores da história do futebol mexicano, Blanco pendurou as chuteiras em 2015 e, meses depois, tornou-se prefeito de Cuernavaca, cidade de cerca de 350 mil habitantes.
Em março de 2017, o ex-meia atacante trocou de partido e, no ano seguinte, passou a ocupar o cargo de governador do estado de Morelos.
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