Surfe: Com Brasil favorito, palco da final do Mundial é 'terra' de tubarões
Chegou a hora de conhecer o campeão e a campeã do Circuito Mundial de Surfe de 2022. O WSL Finals consagrará os vencedores em Lower Trestles, em San Clemente (Estados Unidos), território que tem histórico com tubarões. A primeira chamada da grande final é hoje, às 11h30 (de Brasília). O Brasil terá dois representantes no masculino (Filipe Toledo e Italo Ferreira) e uma no feminino (Tatiana Weston-Webb).
Em um esporte disputado na natureza, os surfistas estão sujeitos a "cruzarem" com tubarões e outros animais dentro d'água. A WSL (Liga Mundial de Surfe) tem protocolos de segurança para diminuir o risco de encontros. As medidas incluem drones, aviões, motos aquáticas, barcos e monitores para verificar a presença de tubarões próximos às áreas de competição. A entidade diz que não entra em mais detalhes sobre as medidas porque elas são confidenciais.
"Para o evento, a WSL tem uma presença robusta de segurança na água na área de competição e vigilância de segurança aérea e terrestre. Teremos motos aquáticas dedicados na vigilância, segurança e resposta na água", afirmou a WSL, em nota.
Tubarão salta perto de surfistas
Foram alguns encontros nos últimos anos. Em um dia sem competição em maio de 2017, um tubarão foi visto saltando fora d'água em Lowers Trestles próximo a surfistas, entre eles o americano Kolohe Andino e o sul-africano Jordy Smith, integrantes do Circuito Mundial. Um dia depois, a câmera de vídeo captou novamente um tubarão saltando no local.
No mesmo ano, Kelly Slater, 11 vezes campeão mundial, postou no Instagram que avistou um tubarão branco de mais de dois metros a cerca de 45 metros de distância enquanto surfava no local antes de escurecer.
"Tinham seis pessoas e acho que quatro de nós vimos o tubarão saltar. Peguei mais algumas ondas", escreveu o surfista.
No ano anterior, a etapa feminina do Circuito Mundial realizada em Lower Trestles foi pausada brevemente depois que um tubarão se aproximou da área da competição. O campeonato retornou depois que o animal se afastou.
Tubarão virou tatuagem
Mas a situação mais curiosa ocorreu em 2021, durante a primeira edição do WSL Finals. Os brasileiros Gabriel Medina e Filipe Toledo disputavam a segunda bateria da grande decisão do Circuito Mundial quando a disputa foi paralisada devido a presença de um tubarão.
Os surfistas permaneceram no mar, mas em cima de motos aquáticas. A área foi vasculhada, e a bateria voltou a ser realizada após 15 minutos de pausa. Medina venceu a disputa, conquistou seu terceiro título mundial e até homenageou o tubarão. Ele fez uma tatuagem do troféu e do animal.
Brasileiros no WSL Finals 2022
O Brasil tem três representantes no WSL Finals 2022. No masculino, o líder do ranking é Filipinho, que já está garantido na grande final. Já o campeão olímpico Italo Ferreira (quarto do ranking) encara o japonês Kanoa Igarashi (quinto). Quem vencer duela contra o australiano Ethan Ewing (terceiro). O vencedor pega o também australiano Jack Robinson (vice-líder). O surfista que levar a melhor nesta última bateria encara Filipinho em melhor de três baterias pelo título mundial.
Já no feminino, Tatiana Weston-Webb (terceira do ranking) aguarda quem vencer entre a costarriquenha Brisa Hennessy (quarta) e a australiana Stephanie Gilmore (quinta). Se Tati avançar, ela encara a francesa Johanne Defay (vice-líder). A havaiana Carissa Moore (líder do ranking) já está na final.
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