Eliud Kipchoge é dominante, vence Maratona de Berlim e bate recorde mundial
Neste domingo (25), o maratonista Eliud Kipchoge foi dominante na Maratona de Berlim e bateu o recorde mundial que era dele mesmo. O queniano registrou 2h01m09, meio minuto a menos que o tempo feito em 2018, também na Alemanha.
No circuito feminino, a vencedora foi a etíope Tigist Assefa. Também conquistando uma marca bastante considerável, a atleta estabeleceu um recorde de percurso de 2h15m37, integrando o Top-3 dos tempos mais rápidos da história. A queniana Rosemary Wanjiru, em 2º, e a etíope Tigist Abayechew, em 3º, completam o "pódio".
Considerado o melhor da história na modalidade, Kipchoge conquistou a Maratona de Berlim pela quarta vez e empatou com Haile Gebrselassie, até então maior campeão da etapa, que venceu quatro vezes consecutivas entre 2006 e 2009.
O bicampeão olímpico no Rio-16 e Tóquio-20 terminou em primeiro, seguido pelo seu compatriota, Mark Korir, com 2h05m58. Tadu Abate, da Etiópia, foi o terceiro registrando 2h06m28. Vanilson Neves foi o brasileiro mais bem qualificado, atingindo 2:25:08, na 76ª colocação.
Antes da prova, na sexta-feira, o queniano de 37 anos tinha dito que esperava apenas fazer uma "boa corrida", mas que podia "se superar" em relação à quebra da barreira de duas horas. Apesar de não ter conseguido bater a meta, Kipchoge chegou bem próximo e mostrou que pode desbloquear esse feito em breve, visto que terminou com 1:59.41 em 2019, na Áustria, mas o recorde não foi homologado por estar fora das regras da Federação.
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