Hamilton escapa de punição e é autorizado a manter piercing no nariz

A FIA (Federação Internacional de Automobilismo) decidiu não punir Lewis Hamilton por voltar a usar um piercing no nariz durante o fim de semana do GP de Cingapura da Fórmula 1. O piloto da Mercedes foi autorizado a manter a joia.

A polêmica começou no primeiro semestre deste ano quando a FIA informou que os pilotos devem respeitar uma regra que proíbe o uso de acessórios como piercings, brincos e correntes nas corridas e treinos. A entidade deu um prazo para que Hamilton se adequasse.

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O britânico reclamou inicialmente, mas removeu a joia e apareceu sem o piercing nas últimas corridas. Porém, ele foi visto usando a joia agora em Cingapura e teve que se explicar com os comissários da FIA.

O heptacampeão, então, afirmou que médicos aconselharam a manter o piercing ao invés de ficar tirando e colocando por risco à saúde.

O vice-delegado médico da FIA, Ian Roberts, analisou o relatório médico e concordou com a opinião. Como resultado, os comissários decidiram não tomar mais nenhuma medida.

Porém, se Hamilton saiu ileso, a Mercedes acabou multada em 25 mil euros (cerca de R$ 132 mil) por não ter informado antecipadamente que o piloto havia recolocado a joia.

Primeiro, a equipe alemã apresentou um formulário dizendo que Hamilton havia cumprido a exigência de não usar o piercing. Porém, a FIA viu que o piloto estava com a joia e questionou a Mercedes. A equipe, então, explicou que não sabia que o britânico tinha voltado com o piercing.

"A equipe assumiu, sem perguntar a Hamilton, que ele havia seguido ou seguiria o mesmo procedimento para este evento. Os comissários aceitam que o erro na declaração neste caso não foi intencional ou deliberado, mas não teria ocorrido se a equipe tivesse feito uma consulta a Hamilton antes de completar e enviar a declaração. Dadas essas circunstâncias, multamos a equipe em 25 mil euros."