Ketleyn leva até mordida, mas Brasil passa dia em branco no Mundial de judô
Depois do bicampeonato de Rafaela Silva após dois anos suspensa e também da medalha de bronze do medalhista olímpico Daniel Cargnin no sábado, este domingo (9) foi menos glorioso para o judô brasileiro no Mundial disputado em Tashkent, no Uzbequistão. O país foi ao tatame com dois atletas, mas terminou o dia sem medalhas.
Tanto a medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de Pequim em 2008 Ketleyn Quadros, quanto o atual número quatro do mundo até 81 kg Guilherme Schimidt pararam nas oitavas de final.
Primeiro, Guilherme Schimidt foi eliminado. Na segunda rodada, já que não participou da primeira por causa do bom índice no ranking, o atleta de 21 anos derrotou o mongol Erdenebayar Batzaya com um ippon. Na sequência, acabou derrotado pelo sul-coreano Joonhwan Lee. O adversário do brasileiro encaixou um ippon nos primeiros segundos para conseguir a classificação na categoria até 81 kg.
A trajetória de Ketleyn Quadros acabou na mesma etapa e também pulando o round 1. Na primeira luta, ela venceu a chinesa Jing Tang de forma inusitada: a adversária mordeu a mão da brasileira e levou hansoku make direto, sendo desclassificada da competição. Nas oitavas de final, um ippon da romena Florentina Ivanescu acabou mais cedo com o sonho de Ketleyn.
O Mundial de judô disputado em Tashkent, no Uzbequistão, dará mais chances de pódio aos atletas brasileiros nesta segunda-feira (10).
Será o quinto dia da competição e quatro atletas sobem no tatame: Marcelo Gomes (90 kg), Rafael Macedo (90 kg), Maria Portela (70 kg) e Luana Carvalho (70 kg).
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