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OnlyFans: veja quanto cobram e o que mostram atletas que usam plataforma

Alysha Newman, do salto com vara, faz parte da lista de atletas que usam site - Reprodução/Instagram
Alysha Newman, do salto com vara, faz parte da lista de atletas que usam site Imagem: Reprodução/Instagram

Do UOL, em São Paulo

11/10/2022 04h00

Ter uma carreira profissional no esporte é o sonho de milhões de pessoas mundo afora. A parcela daquelas que consegue, contudo, é pequena.

Para os que "chegam lá", há uma preocupação extra além da prática da modalidade escolhida em si: cuidar do corpo — e das finanças.

Aproveitando a fama, alguns esportistas foram além e, diante das novas possibilidades de ganhar mais dinheiro, deixaram de lado a vida de atleta para optar por outra fonte de renda: o OnlyFans, plataforma de conteúdos privados.

O UOL Esporte listou, abaixo, o que disponibilizam e quanto cobram aos assinantes algumas pessoas que investiram pesado na plataforma de conteúdos privados.

Para alguns, o esporte virou passado diante do sucesso em torno do número de assinantes. Outros ainda conciliam as atividades virtuais com o "mundo real". Veja:

Madelene Wright

Dispensada do Charlton por ser flagrada bebendo champanhe ao volante, a agora ex-jogadora Madelene Wright fez do limão uma limonada e, com o episódio, passou a multiplicar o número de seguidores nas redes sociais.

Meses depois, ela decidiu abrir uma conta no OnlyFans e, em pouco tempo, ganhou mais de 500 mil libras (R$ 3,5 milhões) com a nova atividade, mais do que qualquer jogadora de futebol da atualidade — seu conteúdo custa, por mês, US$ 33 (R$ 171) ao assinante e é repleto de fotos quentes.

"[Ter OnlyFans] ainda é uma preocupação porque não quero que as pessoas tenham esse tipo de percepção sobre mim. Mas quando você pesa os prós e os contras, e depois de fazer isso por um ano inteiro, eu sei que tomei a decisão certa", falou ela ao The Sun.

Ex-jogadora de futebol, Madelene Wright investe no OnlyFans - Reprodução/Instagram - Reprodução/Instagram
Imagem: Reprodução/Instagram

Libby Hopwood

A australiana encerrou a carreira de jóquei em 2016 após sofrer uma queda e, meses depois, virou apresentadora do canal "Sky Racing", de seu país de origem.

Demitida em 2019, Libby entrou na plataforma para comentar corridas. Desde então, as publicações contam com vestimentas despojadas — e em algumas vezes sensuais. Ela cobra US$ 15 (R$ 78) por mês aos interessados.

"As pessoas podem associar o que estou fazendo com seus próprios estigmas, mas para mim é apenas uma boa diversão e uma nova maneira de mostrar ao mundo um pouco mais sobre mim".

Libby Hopwood, ex-jóquei que investiu no OnlyFans - Reprodução/Instagram - Reprodução/Instagram
Imagem: Reprodução/Instagram

Amanda Costa

Depois de passar por equipes como o Microcamp e o Ribeirão Preto, a ex-jogadora de basquete Amanda Costa se encontrou em outra profissão: produtora de conteúdo erótico.

Ela, que está há mais de dois anos no OnlyFans e cobra US$ 13 (R$ 67), tornou-se influenciadora digital após se aposentar e, em 2021, faturava até R$ 40 mil por mês com suas fotos e vídeos para maiores de 18 anos.

Além do OnlyFans, site que se popularizou no Brasil durante a pandemia, Amanda mantém um canal exclusivo e pago para seguidores no Telegram. Assim como outras modelos e atrizes, ela consegue ser remunerada diretamente pelos seguidores, minimizando assim a necessidade de intermediação de agências e produtoras.

Amanda Costa, jogadora de basquete que aderiu ao OnlyFans - Reprodução/Instagram - Reprodução/Instagram
Imagem: Reprodução/Instagram

Hannah Goldy

A peso-mosca do UFC entrou no OnlyFans para conseguir dinheiro no auge da pandemia, já que os eventos esportivos foram paralisados e ela fatura por luta.

Com o retorno dos duelos, ela passou a conciliar as duas coisas — chegando a intercalar o mundo dos octógonos com seus conteúdos na plataforma.

Em agosto, ela organizou um leilão de sua calcinha usada na pesagem de uma luta anterior. Para acessar os conteúdos de Goldy, é necessário desembolsar mensalmente US$ 10 (R$ 52).

Hannah Goldy, do UFC, também aderiu ao OnlyFans - Reprodução/Instagram - Reprodução/Instagram
Imagem: Reprodução/Instagram

Paige VanZant

Fora do mundo do UFC desde 2020, Paige VanZant chegou a criar um site próprio para vender conteúdos eróticos. Meses depois, no entanto, ela "se rendeu" ao OnlyFans — assim como Hannah Goldy, ela também cobra US$ 10 (R$ 52).

Aos 28 anos, a norte-americana optou por deixar a organização de MMA justamente pelo dinheiro: ela estava ganhando mais com seus trabalhos como modelo do que dentro da organização.

Além da vida profissional como lutadora, VanZant investe pesado em sua carreira como influenciadora. Ela possui mais de 3,2 milhões de seguidores no Instagram e costuma publicar fotos quentes.

Paige VanZant deixou o UFC e agora dedica-se, além do boxe sem luvas, ao seu site para mostrar fotos aos assinantes - Reprodução/Instagram - Reprodução/Instagram
Imagem: Reprodução/Instagram

Tai Emery

A boxeadora norte-americana saltou de pouco mais de 40 para cerca de 2,5 mil inscritos na plataforma. O motivo? Ela surpreendeu o público ao levantar a blusa e mostrar os seios ao vencer uma luta do Bare Knuckle FC.

Tai cobra US$ 10 (R$ 52) pela assinatura mensal na rede social e já recebeu cerca de 400 dólares (R$ 2,1 mil) no mês. Agora, está ganhando 25 mil dólares (R$ 131 mil) com publicações ousadas.

Ela também é ex-jogadora de Legends Football League, ou Lingerie Football League, uma liga de futebol americano criada nos Estados Unidos onde as jogadoras utilizam como uniforme calcinhas e sutiãs.

A lutadora Tai Emery, do Bare Knuckle FC, mostrou os peitos para a torcida - Reprodução/Bare Knuckle FC - Reprodução/Bare Knuckle FC
Imagem: Reprodução/Bare Knuckle FC

Key Alves

A líbero do Osasco é, talvez, a atleta brasileira mais famosa que aderiu ao OnlyFans. Aos 22 anos, Key disse que é por meio das fotos sensuais que fatura a maior parte do dinheiro. Em julho, ela disse que recebia cerca de R$ 150 mil ao mês (cada assinatura custa US$ 14, ou R$ 72, ao interessado).

"São fotos normais, que eu postava no meu perfil do Instagram. Aí eu pensei: 'por que estou postando de graça? Conversei com um empresário e vi meu público no Instagram. Quando descobri que mais de 90% do meu público é masculino, criei meu perfil", disse a atleta de vôlei.

Apesar do sucesso, ela ressalta que não pretende deixar, ao menos por enquanto, a carreira no esporte.

Key Alves é a jogadora de vôlei mais seguida no Instagram do mundo - Divulgação - Divulgação
Imagem: Divulgação

Keyt Alves

Irmã gêmea de Key e também jogadora de vôlei em um time brasileiro, Keyt é outra que investe no OnlyFans.

Nas redes sociais, ela mistura fotos de vôlei com imagens sensuais, assim como a irmã gêmea.

Ela soma mais de 6 mil curtidas na plataforma e cobra um valor similar pelos conteúdos: US$ 14 (R$ 72).

Keyt Alves é irmã gêmea de Keyla Alves e também é jogadora de vôlei - Daniel Mafra - Daniel Mafra
Imagem: Daniel Mafra

Fábio Braz

Não são só as atletas mulheres que usam a plataforma para uma renda extra. O ex-zagueiro Fábio Braz, que acumulou passagens por Vasco e Corinthians, também aderiu ao OnlyFans.

No site, o ex-jogador, que chegou a cobrar R$ 40, publica parte de seu conteúdo com nudez total. Ele detalhou à revista Quem o que oferece aos assinantes.

"O conteúdo começou com fotos sensuais, de toalha, cueca, mostrando a marca de praia. Agora, já posto nudez completa, alguns vídeos curtos. E quando querem algum conteúdo mais pesado, aí negociamos e mando no privado."

Fábio Braz, ex-jogador de Corinthians e Vasco - Reprodução Instagram - Reprodução Instagram
Imagem: Reprodução Instagram

Alysha Newman

A canadense, atleta do salto com vara feminino, protagoniza uma história inusitada: um mês antes de embarcar para as Olimpíadas de Tóquio, começou a produzir conteúdo para a plataforma.

Para ter acesso às fotos de Newman, que também faz trabalhos como modelo de equipamentos esportivos e lingerie, os fãs desembolsam US$ 20 (pouco mais de R$ 100).

Apesar de ter chegado bem em Tóquio, Alysha não conseguiu se classificar e ficou fora das finais do salto com vara.

Alysha Newman, atleta do salto com vara que investiu no OnlyFans - Reprodução/Instagram - Reprodução/Instagram
Imagem: Reprodução/Instagram

Felice Herrig

A lutadora, que fez parte do quadro do UFC por oito anos, anunciou a aposentadoria da organização em junho e adaptou-se para ganhar dinheiro: o OnlyFans.

Em participação no podcast The Fighter vs. The Writer, a norte-americana afirmou que se afastou do mundo das lutas devido às lesões no joelho e, ao perceber que conseguia mais renda com a plataforma de conteúdos particulares, optou por abandonar de vez os octógonos.

"Ganho um dinheiro ridículo no OnlyFans", continuou Herrig, que não revelou a quantia que recebe na plataforma. "Eu ganho mais com isso do que eu já ganhei lutando — e eu ganhava uma boa grana lutando, mas naquele trabalho as coisas eram estressantes", falou a agora ex-lutadora, que libera conteúdos adultos mediante pagamento de US$ 10 (R$ 52) por mês.

Felice Herrig, ex-lutadora do UFC, tem lucrado no OnlyFans - Reprodução - Reprodução
Imagem: Reprodução

Toni Storm

Lutadora de WWE, Toni Storm inaugurou sua conta oficial no OnlyFans há sete meses e, até o momento, já reúne mais de 110 mil assinantes — cada um deles desembolsa US$ 20 (pouco mais de R$ 100) por mês para acessar os conteúdos.

Apesar do sucesso virtual, ela não largou o mundo da luta livre e, frequentemente, posta em suas redes sociais fotos de eventos em que participou.

Toni Storm, lutadora de WWE, tem perfil no OnlyFans - Reprodução/Instagram - Reprodução/Instagram
Imagem: Reprodução/Instagram

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