Karoline diz que Militão a procurou após repercussão negativa sobre pensão
A influenciadora Karoline Lima usou suas redes sociais na manhã de hoje para atualizar seus seguidores sobre os desdobramentos dos episódios envolvendo seu ex-namorado, o zagueiro Éder Militão, do Real Madrid. De acordo com ela, o defensor a procurou após a repercussão negativa sobre o processo que ele abriu para pagar R$ 6 mil de pensão à filha Cecília.
"A novidade é que mesmo depois de ter me colocado na Justiça e me processado, ele [Militão] me procurou para tentar resolver diretamente comigo — coisa que eu tentava fazer há dois meses e nunca tive sucesso. Pois é, depois de toda a exposição, ele me chamou para conversar e eu aceitei. a minha intenção nunca foi exposição, processo ou baixaria", iniciou.
"Eu só queria cuidar da minha filha, estar em paz, porque eu já passei por muita coisa. E não é mais esse ódio que eu quero na pra minha vida, pelo contrário. Mas se fosse preciso eu entraria também", acrescentou.
A reportagem do UOL Esporte teve acesso ao processo e, em sua defesa, Militão alega que é um "jogador de futebol em ascensão", mas que atua em uma profissão instável e, por isso, não tem possibilidade de enviar um valor maior do que R$ 6.060,00.
Os advogados do zagueiro do Real Madrid também exaltam que o atleta colabora financeiramente com o sustento de sua família (pais, irmãos, etc) e que Karoline Lima trabalha como influenciadora e tem boas condições para ajudar no sustento da filha.
No processo, Éder também argumenta que "para total surpresa dele, pouco tempo após o início do relacionamento das partes", Karol anunciou a gravidez e ambos decidiram viver juntos na Espanha, onde ele reside.
Karoline ressaltou em seus stories no Instagram que Militão alegou não ter autorizado o processo contra ela. Além disso, a influenciadora disse que autorizou sua assessoria jurídica a mover todas as provas que ela tinha contra ele, mas optou por dar 'a última chance' ao jogador.
"Segundo ele, ele não sabia do que estava escrito no processo. Ele não autorizou. Ele não estava ciente de nada. Ele não sabia. Apesar de que pessoalmente, eu acho que nenhum advogado inventa ou cria nenhum processo sem autorização do cliente. O advogado, não, uma advogada, uma mulher. Todas as atitudes que eu estou tomando são pelo bem da minha filha. Eu não quero que minha filha cresça no meio de polêmica, de exposição, de baixaria, pelo contrário. Tudo que eu vivi, eu não quero que minha filha viva isso", continuou.
"Eu quero que ela seja uma criança feliz, que ela tenha uma ótima criação, e que ela saiba realmente o valor das coisas. Vou procurar entender o que ele quer fazer agora, quais são os próximos passos. O que ele, por ele mesmo, quer oferecer para filha dele e vamos. Será minha última tentativa. Não achem que eu não estou bem orientada. Eu estou muito bem orientada. Eu sei de todos os meus direitos. Eu já autorizei minha assessoria jurídica a mover tudo que eles poderiam mover contra ele, mas eu quis dar uma última chance. Por que essa era a minha vontade desde o começo. Então vamos ver. Porque eu estou disposta a fazer tudo numa paz, como já falei para vocês", concluiu.
Jogador processa Karoline por danos morais
No início de setembro, veio a público o primeiro processo de Éder Militão contra a ex. Ele acionou na Justiça a influencer Karoline Lima, além do Google e do Facebook, em ação em que pede R$ 45 mil por danos morais. O jogador também tentou impedir a ex-namorada de publicar comentários sobre ele na internet. Segundo o atleta, a influenciadora vem incitando seguidores a promoverem uma perseguição e a prejudicarem sua imagem na rede.
No processo, ao qual a reportagem do UOL Esporte teve acesso, o advogado Newton Ferreira, que defende o zagueiro, disse o seguinte:
"[Militão] vem sofrendo abusos e constantes agressões à sua personalidade nas redes sociais, maiormente por meio do aplicativo Instagram. Tais importunações estão ocorrendo de forma constante e inesperada por meio de [Karol], que utiliza sua conta pessoal, através de seu perfil e comentários que são direcionadas diretamente à pessoa de [Militão] na rede social citada, expondo publicações, vídeos, stories no intuito único de desgastar a imagem de [Militão], acompanhado de um discurso dotado de teor pejorativo."
O Facebook foi citado por ser dono do Instagram, rede social na qual os comentários foram postados. O jogador também anexou prints de notícias no Google, reportagens consideradas depreciativas à sua imagem, além de pedir para o processo tramitar em segredo de Justiça, o que foi negado. A juíza marcou uma audiência de conciliação para fevereiro de 2023, ocasião em que o jogador, a influenciadora e as empresas devem se reunir para tentar um acordo.
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