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Prefeito descarta venda ou concessão de Interlagos: 'Não se faz necessária'

Pista em São Paulo não será privatizada até o fim da gestão de Ricardo Nunes (MDB) - Bruno Madrid/UOL
Pista em São Paulo não será privatizada até o fim da gestão de Ricardo Nunes (MDB) Imagem: Bruno Madrid/UOL

Do UOL, em São Paulo

27/10/2022 04h00

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), descartou qualquer negociação envolvendo uma privatização do autódromo de Interlagos até o fim da sua gestão.

Convidado da cerimônia de apresentação do GP de São Paulo, em Interlagos, o político afirmou que nenhum tipo de concessão ou venda do circuito será feita até 2024, quando acaba seu mandato. O autódromo receberá a prova da Fórmula 1 entre os próximos dias 11 e 13 de novembro.

Em 2019, a Câmara Municipal chegou a aprovar uma futura concessão do local, mas o projeto ficou paralisado no Tribunal de Contas do Município após o órgão constatar irregularidades — Nunes, aliás, votou favoravelmente à privatização na época.

"Eu era vereador e a gente votou uma proposta de fazer a venda do autódromo. Depois, houve uma mudança para concessão e estava travado no Tribunal de Contas. Deve ter uns 15 dias que eles liberaram, mas, na minha gestão, enquanto for prefeito, não será vendido nem será feita a concessão do autódromo de Interlagos", iniciou ele no evento em questão.

O emedebista, que ironizou a "agilidade" do órgão em tomar uma decisão sobre o trâmite, justificou a mudança em razão da atual "situação financeira" do município.

"Temos hoje uma situação financeira bem diferente no município e não se faz necessário qualquer tipo de concessão ou venda. Enquanto eu for prefeito, o autódromo fica público e vamos melhorando a infraestrutura dele para atender ao público daqui", prosseguiu ele, ressaltando um projeto recente feito em parceria com a Sabesp na região.

Por fim, Nunes afirmou que a cidade tem "recebido muitos elogios da Fórmula 1" em relação à organização e estrutura do autódromo.

"É top do mundo. É um local que a gente tem observado como uma grande oportunidade para geração de emprego e renda na cidade, com grandes eventos. [...] A autorização para fazer a concessão não vai ter nenhum efeito, porque não vou fazer a concessão", finalizou.

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