Ex-namorada de B. Guimarães fala após polêmica e cita processo; atleta nega
Júlia Magalhães, ex-namorada de Bruno Guimarães, fez um pronunciamento nas redes sociais sobre polêmicas envolvendo seu término com o jogador da seleção brasileira, em 2019.
Ela utilizou o Instagram para dar sua versão dos acontecimentos, citou que possui um processo contra o meio-campista há três anos e rebateu uma nota divulgada por ele. O atleta do Newcastle, por meio de sua assessoria de imprensa, nega as alegações e afirma que a ação existente na Justiça foi movida por ele, e não o contrário.
"É tudo mentira o que está escrito na nota. Ele está negando uma coisa que aconteceu. Estou aqui para dizer o meu lado, cada um pode acreditar no que quiser. Eu tenho um processo há três anos, não posso comentar sobre ele porque tem o sigilo da Justiça. Eu não jogaria tudo a perder por uma coisa que luto por um mínimo de dignidade por tudo o que eu passei", disparou Júlia, hoje (16), em uma sequência de Stories no Instagram.
As declarações acontecem um dia após o jornalista Léo Dias, em sua coluna no site 'Metrópoles', afirmar que a ex-namorada foi expulsa da casa em que teria morado com Bruno Guimarães por dois anos e que abriu um processo contra ele por ter se sentido coagida para assinar um documento em que abria mão dos direitos de união estável. A publicação também aponta que Júlia sofria humilhações, que o meia teria pedido para ela abandonar a faculdade e a deixado sem amparo ao bloquear os cartões de crédito logo após o fim da relação.
O jogador se pronunciou por meio de um comunicado negando "todas as informações" e ressaltando que "o término do relacionamento aconteceu em 2 outubro de 2019, e não recentemente, como dá a entender a reportagem" do portal. Atualmente, ele está noivo da nutricionista Ana Lídia Martins, com quem teve um filho em outubro deste ano.
Bruno e Júlia começaram o namoro ainda na adolescência, quando estudavam no Rio de Janeiro, e tiveram o relacionamento interrompido por um ano e meio quando ele defendia o Audax (SP). Após reatarem, os dois foram morar juntos na casa dos pais do meio-campista quando ele se mudou para Curitiba para jogar pelo Athletico-PR. No entanto, o atleta alega que eles dividiram residência por "poucos meses, entre 2018 e 2019".
"Como moravam na casa junto aos pais de Bruno, não fazia sentido Julia continuar vivendo na residência após término do relacionamento", disse a defesa do jogador. O meia também afirma que o processo existente na Justiça, de dissolução da união estável do ex-casal, foi proposto por ele. "O feito tramita em sigilo judicial e Julia questiona termos da escritura de união estável, sem sucesso até o momento", destaca a nota.
O comunicado ainda afirma que "as falsas acusações visam unicamente prejudicar a imagem de Bruno" e que os advogados do jogador irão analisar "a melhor forma de buscar a reparação judicial cabível".
Após o pronunciamento de Bruno Guimarães, a ex-namorada quebrou o silêncio e reafirmou as alegações contidas na matéria do 'Metrópoles'.
"Eu era uma menina, era meu primeiro namorado, meu primeiro tudo. É um assunto pesado para mim. Eu falo mais para ser um alívio para mim porque, nesse tempo todo, muitas pessoas me procuraram e nunca quis falar sobre nada. Mas acabou sendo publicado e eu tenho que falar porque senão vou ser sempre a errada", explicou.
"Ninguém é obrigado a ficar com ninguém, Mas ninguém pode ser chutado, como eu fui, ser feito de objeto, como eu fui. Porque eu fui desrespeitada de várias maneiras", enfatizou. Júlia alegou que foi despejada às pressas na manhã seguinte após uma briga, que não tinha dinheiro para pagar pelo almoço e nem o transporte para o aeroporto, e que teve que pedir para a mãe desembolsar R$ 1,8 mil para pagar a passagem de volta ao Rio de Janeiro.
A irmã de Júlia, Rafaela Magalhães, também foi às redes sociais comentar a polêmica. "Só Deus e nós aqui de casa sabemos o quão ruim todos do lado de lá foram com a minha irmã, a justiça divina nunca falha, dinheiro nenhum compra caráter e amor do público. Agora só resta sentar e chorar porque a máscara de bom moço não tem mais", comentou no Twitter.
Rafaela também ironizou que Bruno Guimarães tenha dado apoio financeiro após o término. Ela chegou a escrever "Que moleque escroto, não seja por isso, Juju vai postar print de tudo", mas apagou na sequência. Ela, entretanto, manteve uma outra alfinetada ao jogador: "O bolso da minha mãe CHORA vendo ele falar que deu todo suporto financeiro."
Confira a íntegra do desabafo de Júlia Magalhães
"Não tenho assessoria, não tenho nada disso, então eu tenho que botar a cara e falar. É tudo mentira o que está escrito na nota. Ele está negando uma coisa que aconteceu. Estou aqui para dizer o meu lado, cada um pode acreditar no lado que quiser. Eu tenho um processo há três anos, eu não posso comentar sobre ele porque tem o sigilo da Justiça. Eu não jogaria tudo a perder por uma coisa que luto por um mínimo de dignidade por tudo o que eu passei.
Eu ainda sou, mas eu era uma menina. Era meu primeiro namorado, meu primeiro tudo. É um assunto pesado para mim, não adianta, sempre que eu vou falar eu choro. Sei muito bem que se eu falar vou ser a errada, se eu ficar calada vou ser a errada, sou mulher, vou ser sempre a que é interesseira, a 'Maria Chuteira'... Isso acho um absurdo comentarem nas minhas fotos porque, quando começamos a namorar, não tinha nada, éramos meros estudantes de uma escola.
Eu falo mais para ser um alívio para mim porque nesse tempo todo muitas pessoas me procuraram e nunca quis falar sobre nada. Mas acabou sendo publicado e eu tenho que falar porque, se não, vou ser sempre eu a errada. Muita gente também comenta: 'Ah, você está lutando porque ele terminou com você está com outra'. Não, entendam isso. Não quer mais? Acabou, mas ninguém pode ser chutado, como eu fui, ser feito de objeto, como eu fui. Porque eu fui desrespeitada de várias maneiras, não foram só dessas. É sobre isso que eu luto. Términos acontecem.
Um dia antes de tudo acontecer, de eu ter que sair de casa, aconteceu um desrespeito absurdo, que nem está no processo. Eu nem usei porque eram tantos... Mas que era de uma outra pessoa dentro de casa. Depois disso aconteceu uma briga e, no dia seguinte, eu acordo com uma mensagem que era para eu deixar a casa antes mesmo de a pessoa chegar na residência. Fiz o que pude, botei na bolsa o que eu pude. E olha que era minha casa, porque a partir do momento que saí da casa da minha mãe, eu não tenho mais casa, e tive que sair.
Peguei minhas coisas liguei para uma amiga. Fui para a porta do condomínio e perguntei se a gente poderia ir para algum lugar porque eu não queria ir para a casa dela, ela tem filhos e marido e eu não queria passar esse constrangimento dentro da casa dela, me sentir mais humilhada. E aí nós fomos para um shopping de Curitiba e ficamos lá por um bom tempo. Ela pagou meu almoço até porque eu estava sem nada. A passagem que eu arrumei era R$ 1.800, eu tentei comprar com o cartão que eu usava e também deu cancelado. Tive que ligar para a minha mãe e pedir porque não é um dinheiro que você arruma do nada. Peguei um Uber, deixei pendente na minha conta e entrei no avião.
Essa era minha vida. Só pedia para o avião cair, não sei como aguentei sozinha de lá até o Rio porque estava muito pesado. Sempre trabalhei, comecei a trabalhar com 14 anos, era jovem aprendiz. Nunca precisei, sempre tive uma estrutura familiar maravilhosa, estudei nos melhores colégios, tive todo o suporte. Sempre trabalhei para nunca pedir dinheiro a ninguém. Não fui morar com uma pessoa que tinha acabado de conhecer, fui morar com uma pessoa que conhecia há anos."
Confira a íntegra da nota de Bruno Guimarães
"Em relação à matéria intitulada 'Ex-namorada de jogador da Seleção é expulsa de casa e processa craque', o atleta nega todas as informações contidas na mesma e esclarece que o término do relacionamento aconteceu em 2 outubro de 2019, e não recentemente, como dá a entender a reportagem.
O namoro se iniciou na adolescência, quando ambos moravam no Rio de Janeiro, mas foi interrompido por 18 meses, quando Bruno jogava no Audax. Bruno e Julia moraram juntos poucos meses, entre os anos de 2018 e 2019.
Como moravam na casa junto aos pais do Bruno, não fazia sentido Julia continuar vivendo na residência após término do relacionamento.
Ainda, após o fim da relação, Bruno manteve ativos os cartões de crédito de Julia por tempo suficiente para ela retornar ao Rio de Janeiro.
Também nunca houve pedido para que ela deixasse de estudar, eis que estava com a faculdade em curso, sendo possível, à época, transferir o curso do Rio para Curitiba.
Por fim, quanto ao processo judicial, diante da recusa pela Julia, foi Bruno quem propôs a ação de dissolução da união estável, e não o contrário. O feito tramita em sigilo judicial e Julia questiona termos da escritura de união estável, sem sucesso até o momento.
Em relação às demais falsas acusações contidas na matéria, que visam unicamente prejudicar a imagem de Bruno, seus advogados analisarão a melhor forma de buscar a reparação judicial cabível."
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