São Silvestre e Réveillon mudam rotina do comércio na Avenida Paulista
A São Silvestre e a volta da festa de Réveillon mudaram a rotina do comércio na Avenida Paulista hoje. A maior parte das lojas ficou fechada, algo incomum em uma das regiões mais movimentadas de São Paulo. A "correria" foi para desmontar toda a identidade da prova para que o local fosse preparado para a comemoração da virada do ano.
O relógio apontava para 11h20 deste sábado quando o locutor da São Silvestre anunciou que os participantes teriam mais 25 minutos para terminar a prova. Assim que deu meio-dia, os organizadores da tradicional corrida de rua começaram a desmontar a estrutura onde os corredores chegam.
- A pressa é explicada porque era preciso preparar a avenida para outro evento especial para a cidade de São Paulo: o Réveillon na Paulista.
- Depois de dois anos de adiamento por causa da pandemia de covid-19, a festa volta a ser realizada na região central da capital.
- A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) bloqueou todas as vias que compõem o percurso da corrida nesta madrugada, a partir da 1h.
Após a disputa da Corrida de São Silvestre, a avenida Paulista permaneceu interditada nos dois sentidos, pelo menos enquanto a reportagem do UOL esteve no local, até as 14h.
O comércio ficou praticamente todo fechado durante o período. Uma das unidades de uma grande rede de fast-food foi encontrada quase totalmente vazia no início da tarde deste sábado.
- Poucas bancas de jornal, parte importante da paisagem da avenida Paulista, estavam abertas. Quem abriu, porém, não se arrependeu.
- "O movimento aumenta. Foi muito melhor que nos outros sábados. Aumentou cerca de 100%. Água vendeu demais. Isotônico e refrigerante também. Pena que não tem São Silvestre todos os dias", afirmou, Neide Sousa, 55 anos, que trabalha em uma banca perto do Parque Trianon.
- Para a realização da São Silvestre foram utilizados 1.600 cavaletes, 160 cilindros, 30 cones, 85 faixas, 20 banners, 90 rolos de fita zebrada, 600 metros de gradis e 175 agentes para operacionalizar o tráfego local.
Já a festa da virada do ano vai contar com a maior estrutura montada até hoje. O palco tem 16 metros de largura e 20 metros de profundidade, com 8 metros de altura e foi instalado entre as ruas Haddock Lobo e Bela Cintra.
A expectativa dos organizadores é que cerca de 1,5 milhão de pessoas circulem pela região para acompanhar os shows da virada, que contarão com nomes como Fafá de Belém; padre Fábio de Melo, o rapper Xamã, Tierry, Leonardo e a Escola de Samba Mancha Verde.
O evento também terá uma queima de fogos silenciosa de 12 minutos. Depois de passar quase dois dias interditada, a Paulista começa a ser liberada apenas no domingo, a partir das 6h.
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